quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Na internet vemos a reprodução de praticamente todos os comportamentos do mundo real, ooffline: tem gente educada, que compartilha opiniões relevantes, mas também tem gente que gosta de tumultuar e criticar tudo o que vê. Você provavelmente já se deparou com comentários indelicados e agressivos em sites de notícias, blogs e nas redes sociais. Quanto mais impessoal a página, maior tende a ser o nível de desinibição e agressividade das pessoas ao expressar sua opinião.
shutterstock_116943784_pp Alguns acreditam que é necessário expressar seu “ponto de vista” o tempo todo e sobre tudo, e estão dispostos a defender sua opinião a qualquer custo. Dá pra perceber facilmente que muitas pessoas, ao expressar sua opinião, estão com pressa e não chegam a refletir a respeito dos assuntos sobre os quais se pronunciam. Segundo Frank Partnoy, professor na Universidade de San Diego (EUA), a tecnologia pode estar nos transformando em pessoas acostumadas a reagir somente. O problema é que, segundo ele, quando as pessoas apenas reagem, sem qualquer tipo de reflexão, essas primeiras reações geralmente são tendenciosas ou erradas.
Além disso, estudos feitos pela Universidade de Wisconsin (EUA) mostraram que escrever ou ler comentários irados em sites de notícias, redes sociais, fóruns de discussão ou blogs além de não ser uma prática saudável, deixa as pessoas mais nervosas, frustradas e com um estilo de vida menos ajustado que o normal.
Mas, você pode estar se perguntando: o que fazer quando vejo na internet com algo que não concordo?
  • Primeiramente, é importante ressaltar que, ao você se deparar com algo que discorda, não existe a obrigatoriedade de se manifestar. Basta ignorar a publicação, não dar seulike.
  • Em segundo, caso você precise expressar sua discordância, sempre é possível fazê-lo de maneira educada. Sem vociferar. Sem dar “chiliques”.
  • Em terceiro, quando alguém se expressar de maneira indelicada em relação a você no ambiente online considere se vale a pena responder. Quase sempre você chegará à conclusão que não.
Finalmente, vale lembrar uma regra bem simples e que deve ser usada sem economia tanto naweb, como também na vidaoffline, por quem deseja manter uma imagem positiva: É preciso “aprender a concordar em discordar” em algumas situações. O bom senso é sempre bem vindo. Tolerância, na vida, continua sendo imprescindível… on ou offline.

sábado, 15 de outubro de 2016

 As Escrituras consistentemente referem-se ao dilúvio como um evento histórico (ver Isaías 54:9; Mateus 24:37-39; Lucas 17:26, 27; Hebreus 11:7; 1 Pedro 3:20 e 2 Pedro 2:5). Os primeiros capítulos do gênesis tratam de assuntos universais como a criação, a queda, a tábua das nações, a corrupção dos seres humanos, o dilúvio e a dispersão da humanidade. A quantidade de espaço dada por Moisés ao assunto do dilúvio evidencia a grande importância histórica e teológica do evento.
O-dilúvio-e-a-segunda-vinda-de-Cristo“No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram. Sua data precisa, com sua falta de simbolismo óbvio, traz as marcas de um fato real bem lembrado”.[1] A revelação especial concedida a Noé referente à arca, um século antes do dilúvio enfatiza o fato de que o acontecimento não foi simplesmente uma catástrofe natural.[2] Por outro lado, se o dilúvio fosse somente local e regional, não seria loucura gastar 120 anos preparando uma arca suficientemente grande para carregar animais do mundo inteiro?[3]
É declarado que o dilúvio cobriu os topos das mais altas montanhas (Gênesis 7:19, 20), isto é aproximadamente 17.000 pés de altura na região de Ararate onde pousou a arca. E aquela situação prevaleceu por dez meses (8:5) depois do começo do dilúvio. Foi uma demanda hidráulica impossível na água envolvida para apenas uma inundação local e tranquila.[4]
Embora Moisés pudesse contar com a tradição oral para descrever os fatos do dilúvio devemos lembrar que ele foi inspirado por Deus e, sobretudo, dependeu da revelação divina. E ainda que o dilúvio global seja abundamentente confirmado, cada ser humano necessita primariamente do auxílio da Palavra de Deus para entender a razão e a amplitude daquele magno evento. Diante da maldade e iniquidade universal (Gênesis 6:5) foi propósito divino enviar o dilúvio: “Disse o Senhor: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito” (Gênesis 6:7).
O dilúvio não foi enviado apenas com o propósito de destruir os impenitentes antediluvianos, mas para separar e manter na terra homens piedosos (ver Gênesis 6:8 e 9). Após o dilúvio, Deus seguiu a intenção original de abençoar a humanidade (Gênesis 9:l) procedendo como que uma segunda criação. Um dos mais difíceis problemas enfrentados por aqueles que negam o dilúvio universal é o concerto que Deus fez com Noé após o término daquela grande catástrofe, pois, se o dilúvio destruiu somente uma parte da raça humana, então aqueles que escaparam das águas não foram incluídos no concerto do arco-íris.[5]
Tanto o dilúvio ocorrido no passado, como a futura segunda vinda de Cristo são eventos descritos nas Escrituras como históricos, universais, audíveis, visíveis e de consequências catastróficas para a Terra e os ímpios. O primeiro é um símbolo do segundo, pois Jesus comparou sua segunda vinda ao dilúvio. “Porquanto, assim como nos dias anteriores comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mateus 24:38). Se o dilúvio não foi real e universal; a partir do momento em que Jesus assim o apresentou, colocou em risco a credibilidade dos Seus ensinos quanto à realidade do maior evento da História: Sua segunda vinda em glória e majestade. A volta do Senhor será universalmente visível, gloriosa e audível (ver Mateus 24:27,30 e 31; Apocalipse 1:7).
Alguns intérpretes concluem pela leitura de Mateus 24:38 e 39 que a vinda do Senhor será secreta e não percebida pela maioria das pessoas do mundo, mas é exatamente o contrário o que Jesus ensinou fazendo um paralelo com o dilúvio. O que a geração de Noé não percebeu, não foi a chegada do dilúvio, mas  obviamente o momento em que finalmente a porta da arca foi fechada, e passou a oportunidade de salvar-se. Assim, o mundo inteiro será tomado de surpresa, pois a porta da graça será fechada em hora que ninguém sabe, e como o dilúvio “levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem” (vers. 39).
Afirma o apóstolo Pedro que enquanto o mundo foi uma vez destruído por água, um segundo dilúvio, desta vez de fogo purificará a terra do pecado (ver 2 Pedro 3:7). Assim como fez em relação ao dilúvio, atualmente Deus tem dado suficiente informação e avisos à humanidade sobre a iminência da segunda vinda de Cristo, e a necessidade de preparo.
[1]Derek Kidner. Gênesis introdução e comentário (São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, l985), 85.
[2]Carl E. Baugh e Clifford A. Wilson, Dinosaur (Orange, Ca: Promise Publishing CO, 1991), 115.
[3]Henry M. Morris. Scientific Criacionism (San Diego, Ca: Creation Life Publishers), 253.
[4]Ibíd., 252, 253.
[5]John C. Whitcomb e Henry M. Morris. The Genesis Flood (Phillipsburg, NJ: Presbiterian and Reformed Publishing, Phillipsburg, 1992), 22.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Kle ConQuem gosta de estar ao lado de pessoas arrogantes, orgulhosas, que vivem demonstrando serem melhores que os outros? Esse tipo de pessoa, que só pensa em si mesma, geralmente é extremamente irritante.  Elas simplesmente destroem todo tipo de relacionamento. Mas, em contrapartida, quantos gostam de estar perto de pessoas humildes? Aqueles que não pensam que são os melhores (apesar de muitas vezes serem). Esse tipo de pessoa não fica tentando impressionar os outros. Quando você conta uma história para elas, elas não veem com uma melhor ainda. Resumindo, quando você é humilde, com certeza seus relacionamentos, em todas as áreas, é melhor. A Bíblia afirma: “Não sejam egoístas; não vivam para causar boa impressão aos outros. Sejam humildes, pensando dos outros como sendo melhores do que vocês mesmos. Não pensem unicamente em seus próprios interesses, mas preocupem-se também com os outros e com o que eles estão fazendo.” (Filipenses 2:3-4, BV).
Mas vejam bem, humildade não significa inferioridade. Significa que você reconhece a importância que existe nas outras pessoas. Significa que você aceita que aqueles que estão ao seu redor são filhos de Deus e merecem a atenção e carinho devidos. Quando você começa a interessar-se pelo bem dos que estão ao seu redor, você se torna amável e prestativo. Portanto, seu relacionamento com aqueles que estão ao seu redor será gradativamente aprimorado. E tudo isso depende de sua humildade. Preste bem atenção: você não precisa estar certo todo o tempo—ter sempre a razão. E para isso você precisa ser humilde. E com certeza será muito mais fácil dizer aquela palavrinha que para alguns de nós é tão difícil: “desculpa.” “Eu errei.” “Você pode me perdoar?” Quando somos humildes de espírito não temos que fingir que somos perfeitos, o que reduz nosso stress e melhora significantemente nossos relacionamentos, e por uma simples razão: a pessoa humilde sabe pedir perdão.
Humildade melhora nossos relacionamentos. Quando estamos cheios de orgulho e achamos que somos melhores que as outras pessoas, qualquer tipo de comentário nos deixa irritados. E isso não é nada bom. Mas quando aprendermos a andar em humildade diante do Senhor, sendo somente aquilo que somos, sem precisar andar fingindo—quando aprendemos a depender plenamente dEle, nos tornamos praticamente imunes a qualquer tipo de insulto ou agressão contra nós (quer seja ela moral, física, ou emocional). E por uma simples razão: além de saber pedir perdão, saberemos também o que é perdoar.
Além disso a humildade também nos ensina a reconhecer quem de fatos somos. A questão aqui é apenas honestidade diante das suas limitações. Todos nós temos fraquezas, mas ao mesmo tempo pontos fortes. Todos nós somos assim. Humildade nos ajuda a ser honesto com ambos aspectos. Paulo também afirmou: “Levamos a Mensagem preciosa em vasos de barros sem adornos, ou seja, em nossa vida. Isso é para impedir que alguém pense que o incomparável poder de Deus nos pertence.” (2 Coríntios 4:7, AM). O que ele tinha em mente ao dizer isso? Deus coloca sua Glória, Seu poder em nós quando nos tornamos simples vasos de barro. Sem qualquer adorno, sem qualquer ostentação. Sem orgulho algum. Em outras palavras, quando entendemos o que de fato é humildade Deus pode finalmente atuar em nossa vida. O resultado? Teremos sem dúvida alguma melhores relacionamentos. Você gostaria de ter o poder de Deus em sua vida? A Bíblia diz que o segredo do poder espiritual é andar em humildade, aceitando o fato de que dependemos constantemente de Deus para viver.
“Deus dá força ao humilde, mas se opõe ao orgulhoso e ao arrogante.” (Tiago 4:6, BV).
POR: Pr. Kleber Gonçalves           FONTE: novotempo.com/viva

sábado, 1 de outubro de 2016

jesus-cristo-singular-e-inevitavel
No dia 12 de outubro, o Cristo Redentor completará 85 anos desde a sua inauguração. A famosa estátua que retrata Jesus Cristo está localizada no topo do morro do Corcovado, com vista para a maior parte da cidade do Rio de Janeiro. Ela pesa 1.145 toneladas, tem trinta metros de altura, sem contar os oito metros do pedestal, e seus braços se esticam por 28 metros de largura.[1] Quem é Jesus Cristo? Talvez esta seja a mais importante pergunta a ser feita nesse ensandecido mundo, e em nossa vida fugaz. A singularidade da pessoa e vida de Jesus Cristo refulgem nas Sagradas Escrituras com paradoxos além da possibilidade e imaginação de qualquer mente prodigiosa.
Seu nascimento virginal contrariou a lei natural. Com 12 anos de idade, Seu conhecimento fascinou doutores no templo em Jerusalém. Viveu 30 anos de sua curta existência em um obscuro e pequeno vilarejo. Dedicou apenas três anos e meio ao seu ministério e impactou o mundo de tal maneira, que a história foi dividida em antes e depois Dele. Sem distinção de classes viveu para servir. Curou milhares de pessoas enfermas. Abriu os olhos dos cegos de nascença. Mudos falaram e o louvaram.
Por sua palavra, expeliu incontáveis demônios. Purificou leprosos dando a eles saúde e pele como a de criança. Ressuscitou a filha de Jairo, o filho da viúva de Naim, e a Lázaro, já em estado de putrefação depois de quatro dias em seu sepulcro. Suas mãos multiplicaram pães e peixes e alimentaram milhares de pessoas famintas. Jesus Cristo era ímpar e inevitável. Não havia como não percebe-lo.
Andou por sobre as águas, acalmou a fúria dos ventos e do mar. E os homens atônitos diziam: “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?” (Mateus 8:27). Muitos definem Cristo como o judeu mais talentoso, e inteligente do seu tempo. Mas quem Ele foi realmente? Um grande profeta? Um poderoso médico? Um mestre vindo de Deus? Um extraordinário gênio? Se por um lado é desonestidade torcer o que alguém diz de si mesmo, é sinal de humildade e integridade interpretar corretamente suas palavras. Jesus Cristo reivindicou nada mais nada menos que a divindade (João 8:58; 14:9).
Tão vital é saber quem Ele era, e disse ser, que perguntou aos seus discípulos sobre quem o povo dizia ser Ele. Respondendo, lhe disseram: “Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas” (Mateus 16:14). As multidões descuidadas têm ideia superficial de Jesus Cristo. Segui-las é errar no crucial, pois não é de opiniões que o homem precisa, mas da verdade. Não é de teologia, é de Deus. Não é meramente de religião, é de Cristo.
O conhecimento da pessoa de Jesus Cristo é resultado da revelação divina. Testando seus discípulos, perguntou-lhes: “Mas vós, continuou Ele, quem dizeis que eu sou?” “Respondendo Simão Pedro disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:15, 16). Jesus afirmou ao discípulo: “Bem aventurado és Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus” (versículo 17). A Bíblia não apenas contém a Palavra de Deus, mas é a sua Palavra. E as Escrituras retratam Jesus Cristo não como quase Deus, mas como o verdadeiro Deus (1 João 5:20); não como quase homem, mas como o verdadeiro homem (João 20:27, 28). “Nosso Salvador não era duas pessoas, mas tinha duas naturezas dentro de uma pessoa.”2
Divino e humano
Eis o maior dos paradoxos de Cristo. Como pode ser pleno Deus e pleno homem? Sua natureza divina e Sua natureza humana foram nele unidas. É o mistério da encarnação. Ele é o Deus Criador (João 1:1-3), e, sem perder nada de sua divindade, tornou-se homem para nos salvar do pecado (versículo 14; Filipenses 2:5-8). Ele é o Deus eterno (Hebreus 1:8; 1 João 5:21), e Deus conosco (Mateus 1:23). Ele é único. Não foi gerado, nem criado. Sendo Deus, humilhou-se extremamente, nascendo de mulher (Isaías 7:14; Lucas 1:34-35).
Pela encarnação tornou-se o segundo Adão, sem pecaminosidade, ou pendor para o mal (Romanos 5:14; Hebreus 7:26). Como seria o Salvador dos bilhões de perdidos que contaminam o planeta Terra se Ele fosse exatamente como um de nós, poluído por natureza pecaminosa e paixões? Ele foi um entre nós, mas não um de nós.
Foi afetado por limitações da natureza física humana3, mas não infectado pelo pecado.[2] Ele é o Senhor Justiça nossa (Jeremias 33:16), o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29). Aquele que nos ama e em seu sangue nos libertou dos nossos pecados (Apocalipse 1:5). Creio de todo coração no meu bendito Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amigo, você já aceitou Cristo como seu Senhor e Salvador? Qual é seu problema? Ele lhe ajudará. Vá a Ele.
Notas e Referências:
[1]Cristo Redentor, https://pt.wikipedia.org/wiki/cristo_redentor#hist.c3.b3ria (consultado em 15 de setembro de 2016).
2Norman R. Gulley, Christ our Substitute (Washington D.C.: Review and Herald Publishing, 1982).
3Fome, sede, cansaço, enfermidades, e morte.
[2]Amin A. Rodor, O incomparável Jesus Cristo (Engenheiro Coelho, SP: Unaspress, 2015). 30, 33.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Os reflexos nervosos, a sensibilidade e a capacidade de agir com precisão dependem do respeito e atenção às determinações dos ponteiros do relógio biológico. Cada um de nós possui um ritmo próprio, preestabelecido em nossos genes: acordar, dormir, comer, trabalhar. A disposição recebe influência da Natureza, do dia e da noite, do frio ou do calor e da posição da Terra em relação ao Sol. A ciência hoje afirma que o sono é o grande restaurador do sistema nervoso e a única maneira de preparar o cérebro para as funções do dia. Irritações, falta de memória, incapacidade para concentração, raciocínio e capacidade de julgar alterados são os déficits de noites perdidas.
Pesquisas realizadas pela Santa Casa de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, mostraram que dois em cada dez acidentes de trabalho são causados pela falta de sono. Pesquisas semelhantes feitas nos Estados Unidos revelam que a falta de sono mata mais que o álcool e as drogas. Por incrível que pareça, 31% dos desastres de carro foram relacionados a noites sem dormir. Os efeitos da perda de sono são muitos e variados. A falta de dormir adequadamente: aumenta a irritabilidade, a angústia e o nervosismo. Provoca comportamento anti-social. Tira a espontaneidade. Causa desorientação e depressão. Produz inabilidade para manter fixos os objetivos na realização de uma tarefa. Diminui a percepção e as habilidades racionais cognitivas. Afeta a capacidade física. Aumenta o tempo de reação. Diminui a habilidade para movimentos delicados das mãos. Dificulta manter boa postura. Aumenta a sensibilidade à dor. Reduz o tono muscular e a força. Descontrola o apetite.
(Recursos Para Uma Vida Natural, págs. 51-53).

sábado, 24 de setembro de 2016

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Desgosto, ansiedade, descontentamento, remorso, culpa, desconfiança, todos tendem a consumir as forças vitais, e a convidar a doença e a morte. … O ânimo, a esperança, a fé, a simpatia e o amor promovem a saúde e prolongam a vida. Por isso, seguem quatro sugestões de como lidar com a ansiedade.

1.Antecipar dificuldades duplica o sofrimento

Vivemos num mundo de sofrimento. Dificuldades e dores nos aguardam em todo o percurso. Algumas pessoa  tornam duplamente pesados os fardos da vida por estarem continuamente antecipando aflições. Se tem de enfrentar adversidade ou decepção, pensam que tudo se encaminha para a ruína, que a sua sorte é a mais dura de todas. Pensar assim traz mais sofrimento e lança sombras sobre todos os que nos rodeiam. A própria vida passa a ser um fardo.
Mas não precisa ser assim. Custará um decidido esforço o mudar a corrente de seus pensamentos. Mas a mudança é possível. Sua felicidade na vida  depende de que fixe a mente em coisas animadoras. Desvie-se do sombrio quadro, que é imaginário, voltando-se para as coisas boas tangíveis e intangíveis.

2. Esqueça o sofrimento do passado

Não é sábio ajuntar todas as penosas recordações da vida passada — injustiças e decepções — e falar tanto sobre elas e lamentá-las tanto, que nos sintamos esmagados pelo desânimo.

3. Cuide com as amizades

Se os que estão ao teu redor pertencem à classe dos que não procuram mudar sua conversa e a corrente de seus pensamentos, se eles concordam com todas as tuas impressões como se fossem uma realidade, quanto menos contato tiver com essa classe,  melhor. Eles não são teus amigos, mas teus piores inimigos.
Os que têm suportado as maiores tristezas são freqüentemente os que levam aos outros os maiores confortos, introduzindo a luz do sol aonde quer que vão. Esses foram enternecidos por suas aflições, não perderam a esperança e confiança  quando assaltados pelas dificuldades, mas se apegaram mais intimamente a Deus.

4. Antídoto contra a ansiedade

A crença em Deus pode ser um remédio para toda ferida. Se você estudar a Bíblia vai encontrar um Deus amoroso. Em cada dificuldade suplique a Ele que mostre um meio de saída para a  sua dificuldade, e então seus olhos se abrirão para ver o remédio e aplicar ao vosso caso as curadoras promessas que foram registradas em Sua Palavra. Você terá fé e esperança. Você enxergará as coisas boas da vida,  as quais agirão como antídoto à tristeza e ansiedade.
Experimente!!


terça-feira, 20 de setembro de 2016

“Às vezes teus pais não te compreendem ou não querem colocar-se em seu lugar. Você tentou colocar-se no lugar deles?”Pais! Ufa!! Os pais se comportam, às vezes, de formas muito estranhas. Quando você é pequeno, sempre andavam atrás de você dizendo para lavar as mãos e se pentear. Agora, se vêem você diante do espelho, riem e falam que é um convencido. Não há quem os entenda!
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Em determinado momento estão furiosos porque dizem que é demasiado independente; no minuto seguinte se queixam alegando que sempre está “grudado” a eles e que não é suficientemente independente.Te ridicularizam diante de teus amigos, não respeitam sua vida privada; enfim, somente parecem desfrutar amargurando a sua existência e fazendo-lhe a vida muito mais difícil do que já é.
E, é a isto que se chama de “ser pais”? Não se dão conta de que os adolescentes também tem seus próprios sentimentos?
Sim, é claro que se dão conta. Mas estão rodeados de tantos problemas, e preocupados por tantas dificuldades, que a grande realidade de que você é um ser humano, com direito a pensar, a sentir e a viver por você mesmo, às vezes parece ficar relegado a um segundo plano.
O certo é que quando os filhos se convertem em adolescentes, os pais enfrentam uma situação completamente nova, que a maioria das vezes é surpreendente e inesperada: seus filhos queridos, bons e obedientes, se convertem em um momento para outro em adolescentes voluntariosos e difíceis de governar.
Da noite para o dia se vêem com toda sorte de novas situações: seus filhos saem com garotas (ou vice-versa), assistem a excursões de vários dias, praticam esportes perigosos, começam a trabalhar…
É verdade que também eles passaram por tudo isto, mas com uma diferença: não como pais, senão como adolescentes. Naquela ocasião os pais eram outros, que lutavam e reprimiam, e era eles quem tocava exigir. Mas agora, tem passado a ocupar o lugar de pais, e se sentem responsáveis por você, e na obrigação de ajudá-lo em toda classe de dificuldades e problemas, a maioria dos quais são totalmente novos para você. Deve compreender que para eles, somente o fato de viver com você, com seus costumes, sua música e sua forma de se vestir, já lhes é difícil, quando não frustrante. Não tem que ficar espantado, pois se algumas vezes se mostrarem inquietos e preocupados.
Possivelmente passaram a ocupar sua posição de pais sem estarem tão bem preparados como deveriam. Muitos pais arrastam consigo um lastro de problemas de sua própria infância e juventude; problemas que às vezes se remontam a várias gerações atrás, dentro da tradição da família. Têm todo tipo de temores. Estão inseguros de suas próprias idéias e valores, e possivelmente ainda não tem realizado um projeto de vida que os satisfaça totalmente.
Por outra parte, seu crescimento e desenvolvimento tem criado neles um sentimento mais vivo de dor que produz na vida a perda dessas coisas que se querem.
Para alguns pais, ao dar-se conta de que seus filhos estão crescendo também os faz perceberem de que estão envelhecendo, de que a vida passa com rapidez; tem que enfrentar a triste realidade de que os anos passam velozmente e ainda não tem alcançado os objetivos que se haviam proposto na vida, e que possivelmente já não poderão alcançar.
Esse sentimento de frustração pode conduzir os pais a uma ambição muito comum: tratar de conseguir por seu intermédio tudo o que para eles foram sonhos impossíveis. E isto pode chegar a ser uma verdadeira fonte de problemas.
Outra das razões que motiva muitas vezes a intranqüilidade e o desassossego de seus pais são os comentários da imprensa sensacionalista. Em revistas e periódicos lêem continuamente artigos nos quais se afirma que os pais são responsáveis de todos os problemas da juventude; que os pais são os culpados da degeneração social; que para ser bons pais tem a obrigação de lutar até o fim. E isto os assusta. Nos dias de seus avós, se João era um mal filho, e se comportava como tal, a culpa era do próprio João, de ninguém mais. Em nossos dias, os seus pais são acusados por não haverem sabido tratá-lo, educá-lo e encaminhá-lo corretamente.
Assim pois, deve enfrentar a realidade: ainda que seja um filho modelo, um adolescente perfeito, seus pais continuarão vendo problemas em você, enfrentando-o quase todo o tempo. Não importa o que terá de fazer para agradá-los, não importa o muito que se esforce em tratar de ser um paradigma de adolescente, seus pais seguirão pensando que seus anos de adolescência são os mais difíceis que eles tem tido que enfrentar.
Assim vê você a seus pais. Agora vejamos como eles vêem você.
 Os anos da adolescência não são fáceis. Pode ser que ultimamente tenha crescido tanto que você já quase não se reconhece. Ou quiçá, seja ao revés, e seu crescimento é tão lento comparado com o de seus amigos, que te faz sentir um pouco criança quando está com eles. Possivelmente, o desenvolvimento físico tenha feito você engordar muito e tenhas pernas e braços gordos. Às vezes você se pergunta como te vêem os demais, e se preocupa pensando se realmente chegará a ser o tipo de homem ou mulher que gostaria.
shutterstock_210886177_ppPouco a pouco, irá se sentindo mais filosófico e pensador. Terá dado conta do que significa ser um mesmo, separado do grupo que formam os demais. Ultimamente tem começado a perguntar-se quem você é, que é a vida e para que está nela.
E o mal é que enfrenta estes problemas em um mundo que a maior parte das vezes se lhe apresenta pouco amistoso, bastante hostil. Certamente a adolescência pode chegar a ser uma época de verdadeira angústia. E a medida que a maturidade se aproxima, a angústia aumenta. Te preocupa a possibilidade de tomar decisões equivocadas – a carreira, o matrimônio, o trabalho, etc. Duvida de sua capacidade para enfrentar todas as responsabilidades de um adulto maduro e responsável.
Por isto quer que te compreendam, que reconheçam seu valor, que se dêem conta de que é uma pessoa capaz de assumir responsabilidades. Mas os que te rodeiam não parecem muito dispostos a ajudá-lo.
Se tem treze anos, teus pais queixam-se de que é muito sensível, de que não se pode dizer-lhe nenhuma palavra sem que você se inflame como pólvora. Por outra parte, alegam que é pouco comunicativo, que não lhes conta nada e que sempre responde com monossílabos às suas perguntas. Possivelmente, você também se dá conta de que não é como os demais, todo amável e simpático como deveria ser, mas tem tantas coisas em que pensar que não lhe sobra tempo para suportar as “tontices” da família.
Se tem catorze, possivelmente já terá resolvido parte dos problemas que te preocupavam aos treze. Sua atitude frente a seus pais é mais serena, e também eles parecem compreendê-lo melhor; se esforçam em ajudá-lo mais e te criticam menos.
Aos quinze anos o problema se agrava outra vez. Teus pais se queixam de que quase não lhes dirige a palavra, de que você guarda tudo, de que se comporta como um mal educado e se veste de forma desalinhada. A verdade é que começas a sentir-se bastante independente. É certo que tens muitas coisas sobre as quais gostaria de dialogar, mas não com seus pais!
Você começou a descobrir uma montanha de problemas da idade adulta que pouco a pouco estão aparecendo, e ao mesmo tempo se dá conta de suas próprias limitações para superá-los. Com a esperança de compreender melhor a você mesmo e aos que te rodeiam se tornou um pouco psicológico. Não desanimes; a maioria dos problemas que agora enfrenta desaparecerão no próximo ano.
Aos dezesseis as coisas mudam, você perceberá que a vida não é tão difícil como pensava. Terá aprendido a controlar melhor suas próprias emoções, e vai se sentir mais sociável e amistoso e tentará compreender o ponto de vista dos demais. Sentirá mais confiança em si mesmo, e isto fará ser possível opinar com melhor critérios os outros.
Terá alcançado a primeira fase da maturidade, e pode ser que isto faça que com que seus pais, ao perceberem que já não é tão criança, abram um pouco as mãos, o que motivará maior compreensão. Quando lhe expor um problema, pode confiar em que o tratarão como a um adulto. Pouco a pouco compreenderá que as restrições e proibições que lhe haviam imposto, em certo sentido eram necessárias, e você se sentirá agradecido pela maior margem de liberdade que lhe concedem. Ainda que seja difícil aceitar as proibições que todavia te impõem, pouco a pouco dará conta de que seus pais, no fundo, são bastante razoáveis, e de que se pode dialogar com eles. Trate de aceitar a distância que o separa deles. Não se arrependerá.
Talvez se sinta tentado a pensar que é demasiado difícil ser adolescente. Tem razão. Mas lembre-se que não é fácil ser pais de um adolescente.
Por: Bárbara Jurgensen

sábado, 14 de maio de 2016

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Olha só que legal, a Rede Novo Tempo de Comunicação preparou uma série de desenhos animados sobre a “Vida de Jesus” super legal e educativa para assistir, baixar e compartilhar!
 
Jesus é batizado por João Batista e começa Seu ministério. Depois, chama Pedro e João pra serem seus discípulos, e a aventura começa!
Jesus escolhe Mateus, um cobrador de impostos, pra ser um dos Seus discípulos, e dá uma lição naqueles que se acham melhores que os outros.
Os discípulos enfrentam uma tempestade, e Jesus aparece andando no meio do mar. Pedro pede que Ele lhe deixe andar também, e Jesus o salva de afundar por ter duvidado.
Jesus se entristece ao ver que o templo havia virado lugar de comércio, e discute com os fariseus. Então, eles começam a bolar um plano para matá-lo.
Jesus é preso e interrogado. Falsas testemunhas O acusam e Ele recebe a sentença de morte. Pedro nega Jesus 3 vezes e foge. O discípulos desanimam com a morte de Jesus, mas Maria chega com a notícia: Ele ressuscitou! Pedro corre pra se encontrar com o Mestre, e O encontra, no mesmo lugar onde tudo começou.

IMAGEM DA INTERNET

Que o mundo está se tornando um lugar tenebroso pra se viver, todos nós sabemos e concordamos. Mas veja bem…
Será que está tudo tão horrível mesmo?
Certo, pode ser que você esteja enfrentando um problema mais complicado que o da grande maioria. Mas veja bem…Será que não há absolutamente nada de bom em meio a isso?
Perceba que com o passar do tempo e com a quantidade de coisas ruins que temos para observar, a vida se transforma em uma grande desgraça. Nos esquecemos por completo que há coisas boas que temos, recebemos, possuímos, sentimos, ou mesmo desejamos.
A gratidão por essas coisas fica lá, lá no fundo, num canto, bem escondidinha. Mas sabe de quem é o prejuízo? NOSSO, claro.
Manter o coração e a mente agradecidos é fator essencial para viver uma vida mais leve e positiva. Quando valorizamos as coisas e/ou momentos bons que temos, conseguimos perceber que nossa vida é muito abençoada. Afinal, o simples fato de acordarmos com vida já é motivo mais que suficiente pra notar o amor de Deus e Seu cuidado.
Você pode pensar que não tem mais nada pra oferecer, que sua vida não faz sentido, e muitas outras coisas ruins. Mas Deus já lhe conhecia ainda no ventre de sua mãe (Jeremias 1:4). Ele planejou você! Todos os dias Ele deseja que você aprenda a viver grato pelo que tem, e seguro com o que há de vir, pois o que provém da mão DELE é, com certeza, a melhor coisa para nossa vida.
Tente agradecer por algo bom hoje…e deixe Deus cuidar do amanhã!

sexta-feira, 6 de maio de 2016

De fato, a esperança se tornou objeto de estudo da ciência nas últimas décadas, com diversas pesquisas mostrando seus efeitos positivos. A primeira coisa que os pesquisadores afirmam é que a esperança é resultado de decisão e escolha. E, uma coisa é certa, a esperança tem poder sobre a mente e o corpo. O interesse de psiquiatras, psicólogos e médicos na esperança se deve a seu potencial de cura e realização.
O pesquisador norte-americano Charles S. Snyder, autor do livro “A psicologia da esperança” (The Psychology of Hope), lançado em 1994, entende a esperança como uma ideia motivacional que possibilita a uma pessoa acreditar em resultados positivos para suas metas e aspirações. Segundo ele, a pessoa que tem esperança consegue desenvolver estratégias de vida e de sobrevivência de forma mais eficaz e reúne motivação para colocá-las em prática.
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Na área da saúde, as pesquisas têm demonstrado que o sentimento de esperança exerce grande influência em eliminar ou reduzir problemas físicos e psicológicos antes de eles acontecerem. Ou seja, o sistema imunológico e hormonal da pessoa cheia de esperança é mais eficaz. As pesquisas de Snyder comprovaram que a esperança ajuda o indivíduo a reagir positivamente em caso de doenças e lesões. Essas pessoas são mais fortes em tolerar a dor. O psicólogo comprovou que os portadores de esperança têm mais capacidade ou habilidade adaptativa para resolver seus problemas.
A esperança realmente tem poder. A emoção ou o sentimento de esperança, portanto, é capaz de promover não só a saúde mental, mas também física. Alguns psicólogos relacionam a depressão à ausência de esperança, situação em que a pessoa não vê mais solução para si mesma. Mas, para muitos pesquisadores, a esperança é apenas uma questão de “pensamento positivo”; algo que nós mesmos produzimos. Isso ocorre quando se ignora a origem e o mecanismo geral dessa emoção. No entanto, essa visão limitada da esperança tende a ser superada com os estudos de Anthony Scioli, professor de psicologia do Keene State College, em New Hampshire, nos Estados Unidos.
Desde o final dos anos 1990, ele tem estudado a esperança cientificamente e demonstrado sua forte dimensão espiritual e religiosa. Scioli comprovou que a esperança está ligada a virtudes como paciência, gratidão, amor e fé. E estas são virtudes originalmente bíblicas. O pesquisador afirma que a esperança não estabelece vínculo só com o próximo, mas sobretudo com um Ser superior, ou seja, com Deus.Isso mostra que a verdadeira esperança é diferente de otimismo e pensamento positivo. Ela liga a pessoa a um Deus pessoal que é fonte de poder.
A palavra “esperança” existe na maioria dos idiomas, o que sugere que nenhuma cultura consegue viver sem esperança. Na Bíblia, ela é usada mais de 100 vezes, e o que mais chama a atenção é que a esperança bíblica não é fruto de pensamento positivo. Não é algo que as pessoas têm em si mesmas nem uma força especial que alguns recebem ao nascer. A esperança é algo que as pessoas desenvolvem em sua relação com Deus.
Três coisas se destacam na esperança segundo a Bíblia. Primeiro, as pessoas esperam a solução de seus problemas em Deus: As pessoas trabalham e se esforçam, mas contam com o poder de Deus ao enfrentar e superar os desafios e os perigos da vida. Além disso, os personagens bíblicos consideram Deus como sua própria esperança. Deus é a própria esperança no sentido de que Ele é a fonte do poder desejado e esperado.
Um terceiro aspecto importante da esperança é que ela leva as pessoas a ter confiança em relação ao futuro. As promessas de Deus são fonte de esperança e certeza. Portanto, a expectativa daqueles que têm esperança em Deus é tremendamente positiva. Por isso, eles enfrentam os desafios com otimismo e reúnem mais forças em todos os sentidos, conforme comprovam as pesquisas mencionadas. A esperança tem poder.

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