sexta-feira, 28 de março de 2014


Passagens do Antigo Testamento

  1. O Sábado [Sétimo Dia] é um dos itens da Lei dos Dez Mandamentos. Êxodo 20.1-17.
  2. O próprio Deus, ao criar o mundo, guardou o Sábado (dando-nos exemplo)pois, no sétimo dia, descansou, o abençoou e o santificou. Gênesis 2.3.
  3. Santificar o Sábado é um pacto entre nós e Deus, um sinal externo, visível, uma declaração pública de que reconhecemos que o Senhor Jeová é o nosso Deus. Ezequiel 20.12.
  4. Guardar o Sábado [Sétimo Dia] é um sinal exterior, uma evidência externa que nos torna cientes que Deus nos está santificando. Ezequiel 20.20.
  5. É o memorial da Criação, isto é: o marco que nos lembra que Deus é o Criadordo Universo Êxodo 20.8-11.
  6. É o memorial da Justificação pela Fé, da nossa libertação do jugo satânico, da nossa redenção em Cristo Jesus. Deuteronômio 5.12-15.
  7. O Sábado [Sétimo Dia] vai de Éden a Éden, pois também na Nova Terra, isto é: no Paraíso, será observado pelos salvos por toda a eternidade. Isaías 66.23.
  8. Deus chama o Sábado [Sétimo Dia] de o ‘Meu santo dia” (Isaías 58.13). Se a palavra ‘domingo’ significa ‘Dia do Senhor’, então o verdadeiro Domingo [‘dia do Senhor’] não é o do primeiro dia da semana e sim o Sétimo Dia.

Passagens do Novo Testamento

  1. O Senhor, reverenciado e adorado ao se guardar o Sétimo Dia, é Jesus Cristo, o ‘Senhor do Sábado’. Marcos 2.28.
  2. Guardar o Sétimo Dia é uma demonstração de nosso amor a Deus (João 14.21).‘O cumprimento da Lei é o amor’ (Romanos 12.10); ‘E o amor é este, que andemos segundos os Seus mandamentos’ (2 João 6); ‘Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e praticamos os Seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus, que guardemos os Seus mandamentos’. 1 João 5.2-3.
  3. Jesus teve por costume guardar o Sábado e freqüentar a igreja neste dia (São Lucas 4.16; 13.10) e os cristãos têm como objetivo seguir o exemplo dado pelo Mestre.
  4. Segundo a afirmação do nosso Criador, Ele estabeleceu o Sábado por nossa causa, isto é: nós, os humanos de todas as épocas, necessitamos do Sábado (Marcos 2.27).
  5. Como Jesus nos disse que ‘nem um i ou um til jamais passará da lei’, então a guarda do Sábado continua em vigor hoje, pois o céu e a terra ainda não passaram, mas existem, e o Sétimo Dia é um dos itens da Lei (São Mateus 5.18).
  6. A disputa entre Cristo e Seus inimigos judeus era a respeito da maneira corretade se guardar o Sábado e não em relação a guardar outro dia. Mateus 12.9-12; S. Marcos 2.23-28; 3.1-6 etc.
  7. Jesus recomendou que Sua Igreja guardasse o Sábado quarenta anos apósSua ressurreição. Mateus 24.20.
  8. O apóstolo Paulo guardou o Sábado tanto entre os gentios (Atos 16.11-13), como entre os judeus. Atos 17.2; 18.4,11; 13.42-44.
  9. A fé não anulou a Lei dos Dez Mandamentos, antes a confirmou (Romanos 3.31). Então a fé em Cristo, em Sua graça, não anulou o Sábado.
  10. Os cristãos guardam o Sábado não para se salvar, mas porque que foram salvospor Jesus lhes ter creditado Sua morte e Sua vida de perfeita obediência à Lei [2 Coríntios 5.21; Romanos 5.19; São João 15.2.
  11. Afirmar que amamos a Jesus, e não guardar um dos Dez Mandamentos, seria declarar-nos mentirosos. 1 João 2.4.
  12. Não existe nenhum mandamento abolindo ou alterando a santificação ou a guarda do Sábado, isto tanto no Antigo como também no Novo Testamento.
  13. No Novo Testamento não existe nenhum mandamento para se guardar o domingo [Primeira Feira].
  14. Quem não guarda o Sétimo Dia, conforme a Bíblia ensina, torna-se culpado de transgredir toda a Lei do Amor ou seja: a Lei da Liberdade em Cristo, a Lei dos Dez Mandamentos Tiago 2.10-12.
  15. A Igreja do Deus vivo, o remanescente final, ‘guarda os mandamentos de Deus’. Apocalipse 12.17. Logo guarda também o santo Sábado do Senhor.
  16. O Sábado é o sinal de Deus (Ezequiel 20.12;20.20), então, é, igualmente, o sinal do Filho do homem, pois Jesus é Deus (S. João 1.1). Como há, e haverá, intensa disputa entre o Sábado [Sétimo Dia] e o Domingo [Primeira Feira], antes da volta de Jesus, Deus escreverá no céu o quarto mandamento [isto é: o sinal de Deus], pois Jesus afirmou: ‘Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão. Mateus 24.30.

sábado, 22 de março de 2014


A água é um dos remédios naturais que Deus nos presenteou. [...]É impressionante como este líquido transparente e inodoro está associado a aspectos importantes da nossa vida. Vamos falar de alguns deles.

1. Nutrição
A água, além de saciar a sede, promove a saúde, nos limpa de fora para dentro, auxilia o pleno funcionamento dos órgãos e tecidos do nosso corpo.
Observe, a seguir, a citação da escritora Ellen White:
“Na saúde e na doença, a água pura é uma das mais excelentes bênçãos do Céu. Seu uso devido promove a saúde. Foi a bebida provida por Deus para saciar a sede de homens e animais. Bebida abundantemente, ela ajuda a suprir as necessidades do organismo, e a natureza em resistir à doença.” A Ciência do Bom Viver, p. 236. 
O que acontece quando tomamos água ou outros líquidos junto às refeições? Ellen White, inspirada por Deus, responde:
“Muitos cometem o erro de beber água fria nas refeições. Tomada com as refeições a água diminui a secreção das glândulas salivares; e quanto mais fria a água, tanto maior o dano causado ao estômago. Água ou limonada gelada ingerida às refeições paralisa a digestão até que o organismo haja comunicado ao estômago calor suficiente para recomeçar seu trabalho. As bebidas quentes são debilitantes; além disso, os que se permitem usá-las tornam-se escravos do hábito. O alimento não deve ser impelido para dentro com água; não é necessária bebida com as refeições. Comei devagar, e deixai que a saliva se misture com a comida. Quanto mais líquido for posto no estômago com as refeições, tanto mais difícil é para a digestão do alimento; pois esse líquido precisa ser absorvido primeiro. Não useis demasiado sal; abandonai os picles; excluí de vosso estômago alimentos ardendo de condimentos; comei frutas com as refeições, e a irritação que clama por tanta bebida cessará. Se, porém, alguma coisa é necessária para extinguir a sede, água pura, tomada pouco tempo antes ou depois da refeição, é tudo quanto a natureza requer. Nunca tomeis chá, café, cerveja, vinho ou qualquer bebida alcoólica. Água, eis o melhor líquido possível para limpar os tecidos.” Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 420.

2. Prevenção e cura de doenças
Quem já não esteve doente e o médico destacou a importância de se hidratar, de tomar água em abundância? Todos conhecem os benefícios de se tomar água. A mídia e os profissionais de saúde que nela se apresentam são taxativos em afirmar que devemos tomar em média 2 litros de água diariamente.
Mas, não é apenas bebida pura que ela tem ação preventiva e curativa. Recentemente, fiz o curso de Hidroterapia e Fitoterapia promovido por este Portal e ministrado pela Juliana Coutinho. Aprendi sobre o uso da água na preparação de chás, xaropes, banhos, compressas e tantas outras formas de usá-la em prol da saúde física, mental e espiritual.
“A aplicação externa da água é um dos mais fáceis e mais satisfatórios meios de regular a circulação do sangue. Um banho frio ou fresco é excelente tônico. O banho quente abre os poros, auxiliando assim na eliminação das impurezas. Tanto os banhos quentes como os neutros acalmam os nervos e equilibram a circulação.” Ellen G. White. A Ciência do Bom Viver, p. 237.
“Quer a pessoa esteja enferma ou bem de saúde, a respiração torna-se mais livre e fácil se o banho for praticado. Por meio dele, os músculos tornam-se mais flexíveis, a mente e o corpo são igualmente revigorados, o intelecto torna-se mais lúcido e mais vigorosa cada faculdade. O banho é um calmante dos nervos. Promove a transpiração, estimula a circulação, neutraliza as obstruções do organismo e age beneficamente sobre os rins e órgãos urinários. O banho auxilia os intestinos, o estômago e o fígado, comunicando energia e nova vida a cada um. Também estimula a digestão, e, em lugar de enfraquecer-se, o organismo é fortalecido. Em lugar de aumentar a possibilidade de resfriado, um banho, convenientemente tomado, protege contra ele, pois a circulação é aumentada, e os órgãos relacionados com o útero, que são mais ou menos congestionados, são aliviados; pois o sangue é levado à superfície, e se consegue um mais livre e mais regular fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos.” Ellen G. White. Conselhos Sobre Saúde, p. 104.

3. Higiene

Sem água é impossível fazer a higiene necessária do nosso corpo e também da nossa casa, dos alimentos, das roupas. Ainda mais num país tropical como o nosso, onde a água é muito necessária. Talvez por isso a tenhamos em abundância, assim como a responsabilidade de utilizá-la com consciência e não desperdiçá-la.
A devida higiene também previne doenças e promove a saúde. Por isso, é tão importante educar nossos filhos para terem hábitos de higiene desde cedo e por toda a vida.
“No estudo da higiene o professor ardoroso aproveitará todas as oportunidades para mostrar a necessidade de perfeito asseio tanto nos hábitos pessoais como no ambiente. Deve ser encarecido o valor do banho diário para promover a saúde e estimular a ação mental. Deve-se também conceder atenção à luz solar e à ventilação, à higiene do quarto de dormir e da cozinha. Ensine aos alunos que um quarto de dormir saudável, uma cozinha perfeitamente limpa, uma mesa arranjada com gosto e suprida de alimentos saudáveis, farão mais no sentido de conseguir a felicidade da família e a consideração de todo visitante sensato, do que o faria qualquer porção de mobília dispendiosa na sala de visitas. Que “mais é a vida do que o sustento, e o corpo, mais do que as vestes” (Luc. 12:23) – é uma lição não menos necessitada hoje do que quando foi dada pelo divino Mestre, há mil e oitocentos anos.” Ellen G. White. Educação, p. 200.

4. Espiritual
Você já notou como a água se faz presente na Bíblia, no sentido literal ou figurativo?
A água está presente:
  • no relato da criação (Gênesis 1:2; 6-9);
  • no dilúvio (Gênesis 6);
  • nas histórias do povo de Israel (Moisés, nome que significa “salvo das águas” foi colocado quando bebê num cesto no Rio Nilo para ser salvo do decreto de morte – Êxodo 2:1-10, o Mar Vermelho  se abriu para o povo passar – Êxodo 13, depois o Rio Jordão também se abriu para a passagem da Arca da Aliança e a chegada dos israelitas na terra prometida – Josué 3:14-17);
  • nos Salmos;
  • no primeiro milagre de Jesus em que Ele transforma a água em suco de uva num casamento;
  • no batismo de Jesus;
  • na fonte de água vida;
  • Jesus na Nova Terra.
Enfim, há vários textos bíblicos que mencionam a água, os rios, mares, fontes. Isso indica o quanto a água é importante também na nossa vida espiritual e ainda será na Nova Terra.
“Disse-me ainda: Está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem tiver sede, darei de beber gratuitamente da fonte da água da vida. Então me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da rua principal da cidade.” Apocalipse 21:6; 22:1.

Fonte: www.tudoparavegetarianos.com.br

Dicas para Economizar Água



sexta-feira, 21 de março de 2014

Tido como o maior ramo dentro do Cristianismo, a Igreja Católica Romana tem passado por diferentes fases, em vista dos muitos movimentos, ou divisões, produzidas em seu seio. Pode-se dizer que, semelhante ao Protestantismo, se subdivide em várias seitas. Cada Ordem (jesuítas, dominicanos, franciscanos, etc.), na verdade, é como se fosse uma nova Igreja, dentro do todo. Do mesmo modo, os Protestantes (luteranos, batistas, presbiterianos, etc.) são vários segmentos no mesmo conjunto. Mas, uma coisa continua sendo o elo de união entre as diferentes divisões: a doutrina.
Bem, será o caso de refletirmos, agora, sobre a questão da obediência a Deus e ao Seu Livro Santo, as Escrituras Sagradas. O que pensam autoridades católicas sobre a obediência à Lei de Deus, os Dez Mandamentos? Estão em vigor para os cristãos de hoje? Ou foram apenas para os do passado? E sobre o mandamento do sábado, o que dizem?
Todos sabem que a Igreja Católica tem o domingo como dia santo. (Também os Protestantes.) Mas, o que não fica claro, para os fiéis em geral, é o que pensam muitas autoridades da Igreja, sobre esses assuntos. O que encontramos registrado nos Catecismos? Vejamos.

  • O Que É a Lei de Deus, O Que É o Decálogo?
O Pe. Fernando Bastos de Ávila, SJ, é quem fica responsável por esta resposta. Vejamos o que diz:
DECÁLOGO. Do grego ‘deka’ dez + ‘logos’ = razão, sentença. É o conjunto dos Dez Mandamentos da Lei de Deus que, segundo a tradição bíblica, foram comunicados por Jeová a Moisés, no Monte Sinai, insculpidos em pedra, que os israelitas conservaram na Arca da Aliança. Ele é a explicitação mais essencial à lei natural. … o Decálogo é a síntese mais perfeita de toda a experiência moral e religiosa da humanidade. É o código mais simples e mais fundamental sobre o qual, em última análise, repousam todas as legislações que regulam o comportamento humano.” – Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo, página 170.
  • A Igreja Católica Crê na Permanência da Lei de Deus?
Quem responde a esta pergunta é o Frei Leopoldo Pires Martins, OFM, no Catecismo Romano, páginas 399 e 400. Lemos:
“Dentre as razões que movem o coração do homem a cumprir os preceitos do Decálogo, sobressai, como o mais eficiente, o fato de ser Deus o autor dessa mesma lei. … Estava essa luz divina quase ofuscada por maus costumes e vícios inveterados entre os homens. Todavia, pela promulgação da Lei de Moisés, Deus não trouxe uma luz nova, mas deu antes maior fulgor à primitiva. É preciso explicar assim, para que o povo não se julgue livre do Decálogo, quando ouve dizer que a Lei de Moisés está abrogada.
“Ainda mais. É absolutamente certo que não devemos cumprir esses preceitos, por ser Moisés que os promulgou, mas por serem inatos em todos os corações, e por terem sido explicados e confirmados por Cristo Nosso Senhor.”
Aí está!
Não só a “Santa Madre Igreja” crê que o Decálogo (Dez Mandamentos) estão em vigor, mas incentiva a todos os fiéis para obedecê-los.
Também o Padre Júlio Maria, em seu livro Ataques Protestantes, na página 98, adiciona mais alguma coisa ao que foi lido.
“Os mandamentos, como ensino moral, são eternos porque são a expressão da lei natural; e por isso Jesus Cristo não pode suprimi-los.”
  • Como e Em Quê Foram Escritos os Dez Mandamentos?
Outra vez, a contribuição do Pe. Júlio Maria, no mesmo livro, às páginas 86 e 95:
“Deus escreveu os mandamentos em duas pedras como no-lo indica a Bíblia. … Na primeira pedra estavam escritos os mandamentos que indicam os nossos deveres para com Deus… e na segunda, estavam escritos os nossos deveres para com os homens. … Os mandamentos da lei de Deus encontram-se no Êxodo e no Deuteronômio (5:6-21).”
Muito esclarecedor este texto acima! a) Deus escreveu em tábuas de pedra, os Dez Mandamentos; b) A primeira tábua tem os deveres do homem para com Deus; isto é, o “amar a Deus sobre todas as coisas”; c) A segunda tábua tem os deveres do homem para com o homem; isto é, “amar o próximo como a si mesmo”; d) Os Dez Mandamentos se encontram, nas Sagradas Escrituras, nos livros de Êxodo (capítulo 20) e de Deuteronômio (capítulo 5).
  • Devemos Obedecer aos Mandamentos da Lei de Deus?
A resposta a esta questão nós vamos encontrar no Primeiro Catecismo da Doutrina Cristã, páginas 33 e 34, que diz o seguinte:
“Sim. Somos obrigados a observar os mandamentos da lei de Deus, pois devemos respeitar a ordem que o Pai Celeste quis dar ao mundo. Basta pecar gravemente contra um só deles para merecermos o inferno.”
  • Existe Lei Moral e Lei Cerimonial, nas Escrituras?
Às vezes, encontramos, nas Escrituras Sagradas, algumas afirmações que parecem se contradizer. Uma hora ela fala que a lei é eterna e não pode ser abolida; outra hora, que a lei passou. A que se deve essa aparente confusão? Vamos, outra vez, atentar para o que escreveu o Pe. Júlio Maria, esclarecendo o problema:

  • Os preceitos do Antigo Testamento dividem-se em três gêneros:
  1. Os preceitos morais, que prescrevem aos homens os seus deveres para com Deus e para com o próximo.
  2. Os preceitos cerimoniais, que indicam os ritos exteriores e as cerimônias que os judeus deviam seguir no culto divino.
  3. Os preceitos judiciais, que determinam o modo de administrar a justiça ao povo.

“Destes três gêneros de preceitos, só o primeiro fica em pé, integralmente; os outros preceitos só têm o valor que lhes comunica a palavra de Jesus Cristo.

“A lei antiga, na sua parte cerimonial, era apenas uma figura da nova lei, e é por isto que cessou, desde que foi promulgada a lei nova.” – Ataques Protestantes, páginas 96 e 97.

Outra vez mais, bons esclarecimentos! Os preceitos MORAIS permanecem; os CERIMONIAIS, eram uma figura, “sombra dos bens futuros”, e foram substituídos pela Realidade: Cristo (Colossenses 2:16 e 17); e os JUDICIAIS, só existiram enquanto havia a nação de Israel como uma teocracia (governada por Deus)! E os mandamentos MORAIS tratam do amor a Deus e do amor ao próximo. Portanto, dos Dez Mandamentos!

  • A Quem Foram Dados os Dez Mandamentos?
Muitas pessoas pensam que o Decálogo foi dado apenas ao povo de Israel, lá no Monte Sinai, e que não serve mais para o povo de Deus, na atualidade. O que podemos pensar disso?Quem vai responder isso é o famoso Dicionário Enciclopédico da Bíblia, organizado pelo Dr. A. Van Den Born, e publicado pela Editora Vozes Ltda. (católica).
Ele diz:
“O dom da lei de Deus, porém, e particularmente o do decálogo não era destinado apenas para o Israel segundo a carne, mas também para o ‘novo Israel’, que é a Igreja de Cristo. Por isso o decálogo é várias vezes citado no Novo Testamento por Jesus e pelos apóstolos.” – Coluna 363.

  • E Sobre o Mandamento do Sábado, o Que Nos Ensina?
Outra vez, convidamos o Frei Leopoldo Pires Martins, OFM, para responder.
“Este Preceito do Decálogo regula o culto externo, que devemos a Deus. … Ora, como esse dever não pode ser facilmente cumprido, enquanto nos deixamos absorver por negócios e interesses humanos, foi marcado um tempo fixo, para que se possam comodamente satisfazer as obrigações do culto externo. …
“O quanto aproveita aos fiéis respeitar este Preceito, transparece do fato de que sua exata observância induz, mais facilmente, os fiéis a guardarem os outros Preceitos do Decálogo.” Catecismo Romano, páginas 434 e435.
Frei Leopoldo responde, com muita propriedade, que o mandamento do sábado rege o culto, e que os fiéis tornam-se mais fiéis a Deus, quando praticam esse mandamento específico.
  • O Nosso Senhor Jesus Cristo Guardava o Sábado?
Do conhecido Dicionário Bíblico, de John L. Mckenzie, publicado pelas Edições Paulinas (católica), extraímos a seguinte nota:
“O próprio Jesus guardava o sábado de modo razoável e ocasionalmente ensinava nas sinagogas no sábado (Mar. 6:2; Luc. 4:16,31).” – Página 810.
  • O Nosso Senhor Violou ou Transgrediu o Mandamento do Sábado, Conforme Se Ouve Freqüentemente?
Esta tem sido uma idéia que se espalhou por todo o mundo. Inclusive, líderes religiosos têm se levantado, dos púlpitos de suas igrejas, escrito livros, folhetos e panfletos, afirmando, categoricamente, que o Nosso Senhor Jesus Cristo transgrediu o mandamento do sábado. Até onde isso é verdade?
Vejamos o que diz o Catecismo da Igreja Católica, na página 495:
“O Evangelho relata numerosos incidentes em que Jesus é acusado de violar a lei do sábado. Mas Jesus nunca profana a santidade desse dia. (Cf. Mar. 1:21; João 9:16). Dá-nos com autoridade a sua autêntica interpretação”.
Do que vimos, mesmo sendo acusado, pelos ESCRIBAS e FARISEUS da Sua época, e por alguns RELIGIOSOS modernos, o Catecismo assegura que “JESUS NUNCA PROFANA A SANTIDADE DESSE DIA”!
  • Contra O Quê Jesus Se Levantou Com Relação ao Mandamento do Sábado da Lei de Deus (Decálogo)?
Antes de tudo, é necessário haver um prévio esclarecimento do que aconteceu com o mandamento da lei de Deus. Daí, vamos poder compreender quais as atitudes de Cristo relativo ao sábado.
Do Dicionário de Teologia, editado por Heinrich Fries, publicado pelas Edições Loyola (católica), nós encontramos isto:
“Os escritos apócrifos e sobretudo os rabínicos apresentam uma interpretação exageradamente severa do descanso do sábado, perdendo-se um uma casuística sutilíssima e transformando o ‘sábado maravilhoso’(Isa. 58:13) num peso insuportável. … Jesus opôs energicamente às interpretações extremamente escrupulosas dos escribas e fariseus, e mais de uma vez provocou propositalmente discussões sobre este ponto (Mat. 12:10-14; Luc. 13:10-17; 14:1-6; João 5:8-18).
Jesus considerava o mandamento do sábado com grande liberdade interior, e recusava resolutamente aquela rigorosa observância que escribas e fariseus exigiam.” – Volume 3, páginas 134 e 115.
Ainda mais uma contribuição de John L. Mckenzie, no seu Dicionário Bíblico, nos reforça a compreensão desse assunto. Ele registrou:
“Sem rejeitar a observância do sábado no seu conjunto, Jesus salienta que as práticas rabínicas eram meras interpretações humanas do preceito, que é basicamente para o bem humano.” – Página 811.
  • O Que Profana o Mandamento do Sábado?

terça-feira, 18 de março de 2014

Como surge a depressão? Quais os sintomas? Você imagina que tem depressão? Se esse fantasma o assusta, a Voz da Profecia garante a você que é possível superá-lo. A depressão se parece com uma sensação de desapontamento. Parece uma sombra, uma nuvem densa em cima da sua cabeça. Você se levanta cansado e tudo o que faz exige bastante esforço.
Tudo fica mais difícil. Aí você quase não sai, não aceita convites, prefere isolar-se cada vez mais.Você tenta não entregar-se, procura combater esse gigante, mas volta a sentir um desânimo que suga toda a energia restante. Parece que uma escuridão o cerca por todos os lados e você começa a descer ao poço sem fundo da depressão.
Os psicólogos afirmam que a depressão aflige a pessoa mais do que qualquer outra doença. E se houver alguma outra enfermidade, tal doença na presença da depressão galopa na direção errada.
A depressão nos ronda muito mais do que imaginamos. Especialmente nas cidades grandes. A selva de concreto se tornou tão cruel conosco, não só pelas ofensas, mas também por nos ignorar e depois nos agredir com o espectro do medo.
Esses dias fiquei surpreendido ao saber que 46% da população de São Paulo já teve algum tipo de atendimento psicológico. O fato mais perturbador segundo os profissionais é que os casos não tratados de depressão atingem números alarmantes.
A depressão pode estar ligada a alguma perda que tivemos. De um parente, a perda do namorado, da auto-estima, a perda de um emprego ou o medo de perdê-lo. Também pode estar ligada a uma reação de desapontamento, uma frustração grave e dolorida. Geralmente são ferimentos emocionais.
Comumente as pessoas estacionam em um clima negativo, descrito pelos especialistas como baixo astral. Elas conseguem viver, mas tudo ao redor fica sombrio e se sentem “pra baixo”. Às vezes foi um insulto, uma rejeição, uma injustiça sofrida, multiplicados pela tristeza e pela raiva.
A chave para a depressão está em nossa reação a ela, nossa atitude para com essas coisas ruins que cruzam nosso caminho. A depressão se desenvolve no cérebro. Se quisermos atacar de frente a depressão, temos que eliminar hábitos errados de pensar. Isso não é fácil, mas através da graça de Deus se torna possível.
Foi exatamente isso que aconteceu com o apóstolo Paulo quando escreveu a carta aos Filipenses. Estava preso dentro de um calabouço romano, escuro e úmido. Com certeza era uma forte razão para um grande desapontamento e tristeza. O ativo e incansável batalhador do Evangelho, estava agora confinado entre paredes geladas de pedra. Dali escreve uma carta de ânimo aos filhos na fé. Filipenses começa e termina invocando a graça divina sobre todos eles. 
Paulo não deixou seus pensamentos afundarem na escuridão das circunstâncias. Não permitiu que a ansiedade, o ressentimento e a raiva o dominassem. Paulo colocou sua situacão depressiva nas mãos de Deus. Ele apontou seu problema na direção do Céu e quando fez isso, começou a ver a luz iluminando a masmorra fria e insalubre. Ele viu que a graça de Deus podia fazer coisas positivas por ele. Que era capaz de reverter os seus problemas, mágoas e tristezas. E ainda conseguiu escrever estas palavras, que estão registradas em sua carta aos Filipenses:
“As coisas que me aconteceram contribuíram para o progresso do Evangelho”. Filipenses 1:12.
“Dou graças ao meu Deus quando me lembro de vós.” Filipenses 1:3
“Regozijai-vos sempre no Senhor. Outra vez digo, regozijai-vos.” Fil. 4:4
“Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” Filip 4:13
“Esquecendo-me das coisas que para traz ficam, prossigo para o alvo.” Filipenses 3:13 e 14
Na cela solitária poderia relembrar o passado e abominar o presente, mas resolveu acreditar no futuro. Decidiu ser alegre e agradecer.
Reverteu todo o quadro da depressão e mergulhou nas promessas divinas a ponto sentir-se feliz mesmo ali onde estava.
Conseguiu desfocar o problema pungente, para enaltecer as vitórias do Evangelho: “Com isto me regozijo, disse ele, sim, sempre me regozijarei.” Filipenses 1:18
Como então podemos superar a depressão?
Além de procurar um médico, porque depressão é doença, a fé é um elemento fundamental no processo da cura da depressão e muitas vezes o fator decisivo. É preciso confiar em Deus e pensar positivamente.

A graça divina atua quando as obras e os méritos humanos não resolvem mais nada Precisamos compreender a graça de Deus para abrir o coração a ela, que é a razão da existência da cruz e do maior presente de Deus para nós. Ao mesmo tempo, necessitamos de equilíbrio para aceitar a graça genuína e não ser seduzidos pela graça barata que circula tão amplamente no meio religioso.
Uma das maneiras mais simples de entender a graça de Deus é trazê-la para a realidade de nossos dias. Por isso, quero convidá-lo a experimentar essa graça pela ótica de um homem endividado – situação muito comum em nossos dias.
Faz algum tempo, certo trabalhador sonhava com um carro novo. Com os financiamentos mais fáceis, ele pensou: “Este é o momento!” Então, comprou um modelo simples e barato, mas com longo financiamento. Com sacrifício, ele pagava as prestações a cada mês. Um dia, ao sair do trabalho, não encontrou o carro no estacionamento. Procurou informações sobre o que poderia ter acontecido, mas simplesmente ninguém sabia nada a respeito. Ele foi para casa desolado, pensando como administrar aquela situação. O carro não tinha seguro e, das 60 parcelas do financiamento, ele havia pago apenas três.

sábado, 8 de março de 2014

A Igreja Presbiteriana, no Brasil, se subdividiu, mas as partes mantêm a doutrina uniforme. Divergem nas questões administrativas. Assim também são as outras denominações evangélicas (Batistas: Primeira Igreja, Peniel, Filadélfia, Sião, etc.; Assembléia de Deus: Missão, Madureira, etc.)
Os presbiterianos têm origens nas reformas levantadas na Suíça, na França e na Escócia. “No entanto, as raízes históricas dessa igreja podem ser traçadas diretamente de volta a João Calvino.”  — R. N. Champlin, Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, Volume 3, página 230.

Portanto, o grande reformador francês, João Calvino, é o patrono do presbiterianismo.
Agora, discutamos o que pensam, realmente, os líderes PRESBITERIANOS a respeito da obediência a Deus. Defendem eles o antinomismo (doutrina do que se opõe à lei)? O que ensinam os escritores, pastores, mentores, comentaristas e eruditos bíblicos sobre esses assuntos? Os crentes presbiterianos têm sido esclarecidos sobre a questão da obediência, ou isso é considerado assunto sem importância? Vamos analisar isso, juntos.
  • O Que é a Lei de Deus, o Que São os Dez Mandamentos?
No Catecismo Maior, que é onde encontramos as instruções essenciais para um crente presbiteriano, na resposta à pergunta 93, encontramos:
“A lei moral é a declaração da vontade de Deus, feita ao gênero humano, dirigindo e obrigando todas as pessoas à conformidade e obediência pessoal, perfeita e perpétua a ela — nos apetites e disposições do homem inteiro, alma e corpo, e no cumprimento de todos aqueles deveres de santidade e retidão que se devem a Deus e ao homem, prometendo vida pela obediência e ameaçando com a morte a violação dela.” - pág. 93.

E na resposta à pergunta 98, diz:
“A lei moral acha-se resumidamente compreendida nos dez mandamentos”.
- pág. 95.
Portanto, a LEI DE DEUS, conforme vimos, “é a DECLARAÇÃO DA VONTADE DE DEUS”!
  • Para Que Serve a Lei Moral, os Dez Mandamentos?
O mesmo Catecismo Maior, nas páginas 94 e 95, apresenta uma resposta muitíssimo apropriada.
“A lei moral é de utilidade a todos os homens, para os instruir sobre a natureza e vontade de Deus e sobre os seus deveres para com Ele, obrigando-os as andar conforme a essa vontade; … aos homens não regenerados para despertar as suas consciências a fim de fugirem da ira vindoura e forçá-los a recorrer a Cristo; … aos que são regenerados e crentes em Cristo… para lhes mostrar quanto devem a Cristo por cumpri-la e sofrer a maldição dela, e para bem deles, e assim provocá-los a uma gratidão maior e a manifestar esta gratidão por maior cuidado da sua parte em conformarem-se a esta lei, como regra de sua obediência. … A lei moral acha-se resumidamente compreendida nos dez mandamentos, que foram dados pela voz de Deus no monte Sinai e por Ele escritos em duas tábuas de pedra, e estão registrados no capítulo vigésimo de Êxodo.” - Respostas 95 a 98.
  • Desde Quando Existe a Lei de Deus, os Dez Mandamentos?
No capítulo XIX, da Confissão de Fé (da Igreja Presbiteriana), nós encontramos a seguinte afirmação:

I. Deus deu a Adão uma lei como um pacto de obras. Por este pacto Deus o obrigou, bem como toda sua posteridade, a uma obediência pessoal, inteira, exata e perpétua; prometeu-lhe vida sob a condição dele cumprir com a lei e o ameaçou com a morte no caso dele violá-la; e dotou-o com o poder e capacidade de guardá-la.

II. Essa lei, depois da queda do homem, continuou a ser uma perfeita regra de justiça. Como tal foi por Deus entregue no monte Sinai em dez mandamentos e escrita em duas tábuas” – pág. 35.
Pelo que lemos acima, não há nenhuma dúvida, entre os mentores presbiterianos, de que os Dez Mandamentos foram dados a Adão, ANTES DA QUEDA.

Portanto, a resposta a esta pergunta deve ser: Desde a criação do mundo!
  • Existe a Lei Moral e a Lei Cerimonial?
Quem vai responder a esta pergunta é o erudito bíblico JOHN D. DAVIS, autor de um dos mais famosos dicionários bíblicos, que já alcançou várias edições. Ele assegura que:

Os DEZ MANDAMENTOS, sendo a lei fundamental e sumária de toda MORAL, permanecem firmes; baseiam-se na imutável natureza de Deus e nas relações permanentes do homem sobre a terra. … A LEI CERIMONIAL a que se refere a carta aos Hebreus 8:7, como o primeiro pacto, ela a declara como antiquada e prestes a perecer. … O Apóstolo não julgou necessário obrigar a ela os gentios, Atos 15:23-28. Tinha função transitória, apontando para Cristo, nosso sumo pontífice por meio de seu sacerdócio, de seus sacrifícios, de suas cerimônias e de seus símbolos.” — John D. Davis, Dicionário da Bíblia, págs. 356 e 357 (versais acrescentados).

Também da Confissão de Fé (da Igreja Presbiteriana), extraímos essas informações valiosas:

III. Além dessa lei [dos dez mandamentos], geralmente chamada LEI MORAL, foi Deus servido dar ao Seu povo de Israel, considerado uma igreja sob a Sua tutela, LEIS CERIMONIAIS que contêm diversas ordenanças típicas. Essas leis, que em parte se referem ao culto e prefiguram Cristo, as Suas graças, os Seus atos, os Seus sofrimentos e os Seus benefícios… estão todas abrogadas sob o Novo Testamento.” — págs. 35 e 36 (versais acrescentados).

Dr. Albert Barnes, notável comentarista presbiteriano, em comentário sobre Mateus 5:18, disse:
“As leis dos judeus estavam geralmente divididas em morais, cerimoniais e judiciais. As leis morais são aquelas que emanam da natureza das coisas — tais como o dever de amar a Deus e Suas criaturas. Estas não podem ser abolidas, pois jamais poderá ser correto odiar a Deus ou aos nossos semelhantes. Dessa natureza são os Dez Mandamentos; e estes nosso Salvador não aboliu nem suprimiu.”
— Notes, Explanatory and Practical, on the Gospel, Volume 1, pág. 65.

De tudo que está registrado, fica mais do que claro que os mestres presbiterianos admitem que existam pelo menos duas leis das quais fala a Escritura Sagrada:
  1. Lei Moral – sumarizada nos Dez Mandamentos;
  2. Lei Cerimonial – representada pelos sacrifícios e ordenanças rituais para Israel.
  • A Que Tipo de Lei, Dentre as Referidas Acima, o Apóstolo Paulo Apresenta em Colossenses 2:16?
O Dr. Albert Barnes, acima referido, e conhecido autoridades presbiteriana, assim se expressou sobre o texto de Colossenses 2:16:

” ‘Ou dos sábados’. A palavra ‘sábado’, no Velho Testamento, é aplicada não somente ao sétimo dia, mas a todos os outros dias de repouso sagrado que eram observados pelos hebreus, e particularmente ao começo e encerramento de suas grandes festividades. Há, certamente, referência a esses dias nesse lugar, visto que a palavra é usada no plural e o apóstolo não se refere particularmente a o assim chamado sábado, propriamente. Não há nada que indique tivesse ele ensinado não haver nenhuma obrigação de observar qualquer dia santificado, pois não há a menor razão para crer que ele tencionasse ensinar que um dos Dez Mandamentos tivesse deixado de ser obrigatório para a humanidade.

“Se houvesse usado a palavra no singular, ‘o sábado’, teria ficado claro, naturalmente, que ele pretendia ensinar que esse mandamento havia deixado de ser obrigatório, e que o sábado não mais devia ser observado. Mas o uso do termo no plural e o contexto, mostram que tinha sua atenção voltada para o grande número de dias que eram observados pelos hebreus como festas, como parte de sua lei típica e cerimonial, e não para a lei moral ou os Dez Mandamentos. De nenhuma parte da lei moral — pode dizer-se ser ‘uma sombra das coisas futuras.’ Estes mandamentos são, em virtude da natureza da lei moral, de perpétua e universal obrigatoriedade.” — Notes on Colossians, edição de 1850, págs. 306 e 307.

Mais uma questão devidamente esclarecida. E muito bem esclarecida, pelo ilustre Dr. Albert Barnes, comentador de reconhecido valor no meio presbiteriano.
  • Qual a Origem do Sábado do Quarto Mandamento?
O Dr. Archibald A. Hodge, membro da Junta Presbiteriana de Publicações, e antigo Professor no Seminário Princeton (Presbiteriano), nos Estados Unidos, escreveu um folheto, no qual apresenta uma defesa da perpetuidade do sábado como dia santificado por Deus. Dele extraímos o seguinte:
“Deus instituiu o sábado na criação do homem, separou o sétimo dia para esse fim e ordenou sua observância como uma obrigação universal e perpétua à raça.” — Folheto N° 175.

Conforme o Dr. Hodge, o sábado teve sua ORIGEM NA CRIAÇÃO, antes, portanto, da queda do homem. Antes de ter havida necessidade de um sistema de sacrifícios e rituais típicos.

Recorremos, também, ao Professor John D. Davis, a fim de reforçar aquilo que já foi assegurado.
“SÁBADO, Descanso. Dia de descanso instituído por Deus, para ser observado por todos os homens. Tendo completado a obra da criação em seis dias, cessou de trabalhar no dia sétimo. ‘E abençoou o dia sétimo e o santificou; porque nele mesmo cessara de toda a sua obra que Deus criou para fazer’, Gên. 2:1-3.” — Dicionário da Bíblia, pág. 519.
  • Há Razões Para Observarmos o Sábado do Sétimo Dia?
Ainda o Professor Davis, com sua autoridade:
“A doutrina ensina claramente que este dia foi ordenado por Deus, para repouso do corpo, e bem-estar do homem; que o deviam observar, imitando o exemplo que Deus dá, e por causa das bênçãos por Ele conferidas.” — Dicionário da Bíblia, pág. 520.
Agora, do Breve Catecismo, editada pela Casa Editora Presbiteriana:

“O quarto mandamento exige que consagremos a Deus os tempos determinados em Sua Palavra, particularmente um dia inteiro em cada sete, para ser um dia de santo descanso a Ele dedicado. … proíbe a omissão ou a negligência no cumprimento dos deveres exigidos, e a profanação deste dia por meio de ociosidade, ou por fazer aquilo que é em si mesmo pecaminoso, ou por desnecessários pensamentos, palavras ou obras acerca de nossos negócios e recreações temporais. … Deus nos concede de fazermos uso dos seis dias da semana para os nossos interesses temporais: o reclamar Ele para Si a propriedade especial do dia sétimo, o Seu próprio exemplo, e a bênção que Ele conferiu ao dia de descanso.”— Breve Catecismo de Doutrina Cristã, págs. 17 e 18.0
  • Por Quanto Tempo Deve Durar o Mandamento do Sábado?
Recorremos, ainda desta vez, ao que disse o erudito John Davis:

“O sábado foi instituído para benefício do gênero humano; as suas obrigações duram enquanto o homem viver e enquanto subsistirem as suas necessidades.” — Dicionário da Bíblia, pág. 520.

“A respeito do quarto mandamento, disse Jesus: ‘O sábado foi feito para o homem’; segue-se, pois, que a lei permanece em toda a sua força enquanto o homem existir sobre a terra.” — Dicionário da Bíblia, pág. 356.

Também afirma o Dr. Thomas Chalmers, pregador presbiteriano, de grande prestígio:
“Para a permanência do sábado, portanto, podemos invocar o seu lugar no decálogo, onde ele permanece abrigado entre os preceitos morais de uma retidão imutável e eterna.” — Sermons, Volume 1, págs. 51 e 52.

São do autor T. C. Blake, presbiteriano, a seguinte afirmação, na obra Theology Condensed, páginas 474 e 475, de onde extraímos estas palavras abalizadas:
“O sábado é parte dos… dez mandamentos. Só isto já define a questão da perpetuidade de sua instituição. Até… que possa ser mostrado que toda a lei moral foi rejeitada, o sábado permanecerá. O ensino de Cristo confirma a perpetuidade do sábado”.
  • Contra o Quê Jesus Se Levantou Com Relação ao Sábado?
“No tempo de Cristo, os fariseus aplicavam a lei do descanso aos atos mais triviais da vida, proibindo muitas obras de necessidade e misericórdia. Acusaram a Jesus por fazer curas em dia de Sábado, ao mesmo tempo em que achavam lícito retirar o boi, o animal, ou a ovelha que tivesse caído dentro de um poço. Também julgavam necessário levar os animais a beber, como em qualquer outro dia da semana, Mat. 12:9-13; Luc. 13:10-17. E não eram somente as curas feitas em dia de Sábado que eles condenavam. Quando os discípulos de Jesus passavam pelas searas e colhiam espigas, e machucando-as nas mãos as comiam, porque tinham fome, os fariseus os censuraram, como se fosse essencialmente o mesmo trabalho de fazer colheitas e moer o trigo. A isto nosso Senhor deu uma notável resposta”. — Dicionário da Bíblia, pág. 520.

Num livreto, intitulado ABC Doutrinário do Candidato à Publica Profissão de Fé, de autoria do insigne hebraísta Guilherme Kerr, encontramos o seguinte:

“Jesus condenou a tradição que os judeus acrescentaram à Lei de Deus”. — pág. 19.

O escritor presbiteriano Ludugero Braga, no Manual dos Catecúmenos, nas páginas 163, 164 e 165, escreveu o seguinte:

“Cristo era israelita e veio para cumprir a lei. Portanto, ele tinha, como bom israelita, de guardar o sétimo dia. Ele guardou-o, porém, no espírito da lei e não da letra, pelo que os fariseus O acusaram de não observar o sábado (João 9:16). … Jesus disse que Ele é Senhor até do sábado (Mat. 12:8). Isto Ele disse por causa do literalismo e fanatismo farisaicos. … Jesus declarou que ‘o sábado foi feito por causa do homem e não o homem por causa do sábado’(Mar. 2:27), isto é, o dia de descanso é para beneficiar o homem. Em Mat. 12:1-8, encontramos os fariseus censurando a Cristo e Seus discípulos, porque não guardavam o sábado À MODA FARISAISCA.” (itálicos e versais acrescentados).

Daí, podemos afirmar, com toda convicção: Jesus não Se levantou contra os Mandamentos, nem contra o sábado. O que Jesus fez, foi não Se ajustar às formas e aos acréscimos que os escribas e fariseus fizeram à Lei de Deus.

Jesus guardava o sábado conforme o quarto mandamento, e não “À MODA FARISAICA”!
O que fica mais do que claro que Jesus queria confrontar os escribas e fariseus, na maneira deles verem o mandamento do sábado, e não no caso do próprio mandamento, que o Senhor sempre honrou e obedeceu ( Isa. 42:21; João 15:10).
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