sexta-feira, 13 de novembro de 2015



Precisamos falar sobre a mansidão. Talvez nenhum outro assunto seja tão relevante hoje em dia. A impressão que tenho é que o ódio prevaleceu. É irônico perceber isso agora, quando nunca tivemos tanta oportunidade de aproximação entre as pessoas em qualquer época anterior. A web surgiu como uma chance de confraternização de fato. Barreiras seriam quebradas, preconceitos seriam superados, o respeito e a tolerância ditariam uma nova era. O discurso era incrível. Mas a realidade provou que era apenas uma utopia, uma miragem no deserto de ódio e ressentimento que nos envolveu a todos. E no qual corremos o perigo de achar que esse estado de indelicadeza é normal.
Sinto um certo espanto quando vejo o perfil de amigos antigos em uma ou outra rede social. O trato doce e educado de alguns, que tanto admirava, cedeu espaço ao cinismo. A defesa de ideais, que antes era marcada pela paixão, hoje se manifesta nas redes sociais com a arrogância de quem se imagina ter uma espécie de opinião suprema. Se antes a defesa da fé ocorria na esteira da cordialidade, hoje prevalece um evangelismo autoritário, repressivo, teclado em computadores ou smartphones tendo como combustível uma ironia depreciativa.
A mesma plataforma que definiu a liberdade plena para expressar a minha opinião é a que uso para reprimir uma opinião contrária à minha. Os limites não ficam claros entre a liberdade de expressão e a liberdade de repressão. Em meio a isso, todos parecem ter uma opinião sobre tudo. Todos falam. Pouquíssimos escutam. E os que falam usam as palavras não como argumentos, mas como instrumentos de violência gratuita. “Vivemos um tempo de grande brutalidade, em todos os sentidos, para tudo e para todos”, disse recentemente o ator Lázaro Ramos, comentando ataques racistas nas redes sociais contra sua esposa, Taís Araújo.
Lembro de Walden, livro do escritor Henry David Thoureau. Walden é ensaio biográfico e relato de uma experiência social. Transtornado pela corrosão das relações na sociedade norte-americana, sob imensa influência da industrialização e crescente urbanização, Thoureau, então com 28 anos, decide viver no bosque. Isolado do mundo. Redescobrindo a vida e o sentido de humanidade. “Temos de aprender a redespertar e nos manter despertos, por uma infinita expectativa da aurora”, afirmou. Eu também busco uma aurora. E é no desejo por ela que muitas vezes também prefiro o silêncio.
Acredito que não é preciso uma experiência tão radical para superar esse estado de intolerância. Mas para que a superação aconteça, é preciso viver a mansidão, como fruto do Espírito. O apóstolo Paulo definiu a mansidão como uma vocação cristã, que precisa ser exercida com humildade, delicadeza e compreensão mútua (Efésios 4:2). Como chegar a este modelo de conduta em um mundo dominado pela provocação? A escritora e educadora Ellen White escreveu algo formidável a esse respeito: “O espírito que se conserva manso em face da provocação, dirá mais em favor da verdade, do que o fará qualquer argumento, por mais vigoroso que seja”. – O Desejado de Todas as Nações, pág. 353.
IMAGEM DA INTERNET
Como praticar a mansidão em plena era digital? Como dito acima, a mansidão é fruto do Espírito, e como tal precisa ser cultivado. Eu tento seguir três atitudes. Mentiria se dissesse que é uma composição fácil. É algo difícil e que precisa ser praticado, até mesmo incluído em momentos de meditação e devoção. Mas quero compartilhar com você, e espero sinceramente, se você também busca viver a mansidão, que o ajude. São eles:
1. Você não precisa ter opinião sobre tudo, muito menos expressá-la na velocidade preconizada pelas redes.As possibilidades da comunicação digital permitiram que todos nós, repentinamente, tivéssemos opinião formada sobre qualquer coisa. De um momento para outro, viramos todos especialistas. Política, religião, comportamento, ciência, economia, geopolítica, teologia, sexualidade, medicina, direito, criminalidade, justiça, punição, vida, morte. Qualquer que seja o assunto, todos têm uma opinião a respeito. E essa opinião é resultado não de profunda análise, muito menos do estudo, mas do desejo de pertencer, de ser aceito, ou de superar inseguranças com um posicionamento. E também porque a informação é fácil e abundante. E essa é também uma ironia: o excesso de informação leva ao excesso de opinião, e esse é o caminho largo para a desorientação. Não se sentir obrigado a participar de uma conversa pode ajudá-lo a colaborar de forma mais íntegra com esta mesma conversa. Você pode explorar o silêncio para ouvir mais. E pode expor sua opinião com calma, sem o apelo do comentário em “tempo real”.
2 – Você não precisa ter sempre razão.A base da intolerância é a necessidade de ter razão sempre, de não dar o braço a torcer. Este é um sintoma bem específico desses tempos digitais. As discussões não se cruzam, porque estão em linhas paralelas. Mais do que ajudar o outro, o interesse é superar um embate. Mágoas, remorsos e até mesmo ódio se multiplicam quando o que está em jogo é apenas defender o seu ponto de vista, por melhor que ele seja.
O pastor Donald Miller, autor de Como os pinguins me ajudaram a entender Deus, tomou uma decisão a esse respeito que considero inspirada. Falando acerca de discussões sobre crença, ele escreveu:
“Meu mais recente esforço de fé não é do tipo intelectual. Eu realmente não faço mais isso. Mais cedo ou mais tarde você simplesmente descobre que há alguns caras que não acreditam em Deus e podem provar que ele não existe e alguns outros caras que acreditam em Deus e podem provar que ele existe – e a esse ponto a discussão já deixou há muito de ser sobre Deus e passou a ser sobre quem é mais inteligente; honestamente, não estou interessado nisso.”
3 – Desenvolva uma comunicação compassiva.Marshall Rosenberg, doutor em psicologia clínica da Universidade de Wisconsin e estudioso da comunicação não-violenta, afirma que grande parte dos desentendimentos entre as pessoas pode ser amenizada ou mesmo evitada com o emprego da “linguagem da compaixão”. Segundo ele, esse é um processo de comunicação que promove o respeito, a atenção, a empatia e gera o mútuo desejo de entrega a uma vida em favor do outro.
Um grande desafio que temos hoje em dia é negligenciar uma cultura que celebra resultados individuais acima da saúde das relações coletivas. A cultura digital é alimentada pela cultura do indivíduo, aquele que consegue mais cliques, mais flashes, mais compartilhamentos, mais capacidade viral. Penso que esse egocentrismo é o alimento para um estado de distorção muito comum hoje em dia, que é a incapacidade de auto-crítica. Uma cultura que apenas aplaude nos deixa tão despreparados para observar nossos erros que censuramos qualquer avaliação de nossas opiniões que não seja a aceitação. A agressão resultante é apenas uma consequência.
Um espírito manso é capaz de progredir em pessoas capazes de negar sua própria importância. Lembro de Paulo, mais uma vez: “Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus” (Atos 20:24).

POR: Heron Santana



IMAGEM DA INTERNET
“Tá na hora da novela”. Esta expressão marcou a vida de muitas pessoas. O produto da TV brasileira marcou gerações, reunindo as famílias em frente ao aparelho e fazendo com que este se tornasse um ícone da cultura do nosso país, conhecido e reconhecido internacionalmente.
Com algumas exceções, recentemente as novelas brasileiras estão perdendo os índices de audiência assustadoramente. Saímos de quase 100% de famílias ligadas em momentos importantes das tramas (caso da mítica “Roque Santeiro”) para os comemorados 20 e poucos pontos de audiência média. Especialistas tentam apontar motivos: falta de interesse pela televisão, concorrência da internet, falta de criatividade, histórias sem brilho. Nada parece explicar o ocaso do formato, que fez com que a TV Globo, grande produtora de novelas, repensasse os tradicionais horários de transmissão. Outra saída: o forte apelo sexual e de tragédias trazido nas histórias, que agora mostram a imagem denegrida da humanidade em alta definição. Nada levanta de forma sustentável os índices.
Mas um fenômeno veio forte, trazendo as pessoas novamente para a frente do televisor para assistir uma trama novelística. O nome? Os Dez Mandamentos. A Rede Record de Televisão já vinha apostando em histórias bíblicas na sua produção de teledramaturgia, mas foi a primeira vez que encarou manter uma novela inteira dentro do tema.
O programa “bombou”, sendo líder de audiência e fazendo com que surgisse algumas perguntas: como uma história bíblica pode fazer sucesso numa novela? Ou ainda: uma história bíblica tem apelo para este público moderno, aparentemente tão arredio a temas religiosos tradicionais?
Esta última questão, que demonstra uma possível falta de vontade do indivíduo contemporâneo com religião, não é feita à toa. Assim como as novelas, religiões tradicionais parecem perder fôlego. Tanto que, quando aparecem visões aparentemente “progressistas” como a do Papa Francisco com a Igreja Católica, falando sobre uma espécie de atualização da religião, há uma aclamação enorme por parte da opinião pública. Muitos estudiosos e pensadores críticos da sociedade moderna atestaram inúmeras vezes a morte da religião ou declaram abertamente a posição ateísta/teísta e de desdém para com o tema da religião e de Deus, como Richard Dawkins, Jonathan Miller e Edward Wilson, só pra citar alguns.
Será mesmo o ser humano moderno (ocidentalizado, vivendo numa era cibercultural) um antirreligioso?
Seres da religião
Recentemente, nos meus estudos de doutorado, tive acesso a uma obra que considero brilhante, que é a Sociologia da Tradução. Seu principal nome, o sociólogo francês Bruno Latour. Latour, professor do Institut d’Etudes Politiques de Paris, vem conduzindo uma pesquisa de mais de 20 anos que ele chama de “Antropologia dos Modernos”. Nela, tenta entender o indivíduo contemporâneo e todas as suas facetas. No seu mais recente livro, “Enquête sur les Modes d’Existence”(não publicado no Brasil), ele apresenta um capítulo chamado Congratulando-se com os seres sensíveis à Palavra. Neste, o autor fala que, ao contrário do que a sociologia tradicional vem demonstrando, os modernos, sim, são “seres da religião”. Há uma propensão do moderno a ver com bons olhos a religião, e com ela a manutenção de algumas disfunções da religião, como o fanatismo e o dogmatismo por exemplo.
Embora o contundente estudo de Latour indique a posição positiva da modernidade ante a religião, não sei se podemos dizer que o sucesso de Os Dez Mandamentos se explica por este fenômeno. De uma maneira simples, deve-se considerar que a história apresentada na Rede Record contém variáveis importantes, como atores famosos, um roteiro bem montado, cenários bem feitos e uma produção com qualidade técnica cinematográfica. E, claro, o principal: uma história tremendamente cativante, um sucesso desde a premiadíssima e homônima produção de Cecil deMille, com Charlton Heston, Anne Baxter e Yul Brynner nos papéis principais, um ícone cult do cinema que fez recentemente 59 anos desde seu lançamento.
O grande ponto que deve ser ponderado é: a novela “Os Dez Mandamentos” tem acendido a luz da Bíblia em muita gente. Isso é muito positivo. Dados iniciais mostravam que a audiência era pesada no meio evangélico, mas é fato que a produção bem feita viralizou a história pra outros públicos e ganhou espaços importantes nos corações para a mensagem bíblica. Icônico mesmo é que a novela tem ganhado a preferência da população numa época em que a Globo, muito forte com esse tipo de programa, tenha tido que praticamente cancelar o seu último folhetim de horário nobre que possuía um nome bem sugestivo: Babilônia.
O que nos diz estas coisas? Mais do que nunca é hora de comunicar a Bíblia. Esta é uma oportunidade ímpar e não pode-se deixar passar. Independente de a sociedade moderna estar ou não propensa a abrir as portas para a religião e mesmo se a trama da novela é fiel ao texto bíblico, se milhões de brasileiros estão acompanhando e gostando de uma história bíblica, deve-se apresentar ainda mais a Bíblia de maneira real e completa. E principalmente, apresentar os Dez Mandamentos, aqueles que “permanecem firmes para todo o sempre” (Salmos 117:8).
Aproveitemos a boa oportunidade para, com a luz da mensagem bíblica, dissipar as trevas da “Babilônia” e levar o Deus dos Dez Mandamentos ao mundo!
IMAGEM DA INTERNET
PARA LER, VER E OUVIR MAIS
“A Imutável Lei de Deus” – Capítulo 25 do livro “O Grande Conflito”, de Ellen White –http://oconflitodosseculos.blogspot.com.br/2009/10/25.html
“Mar Vermelho afoga o Egito Global” – Texto de Michelson Borges www.criacionismo.com.br/2015/11/mar-vermelho-afoga-o-egito-global.html?m=0
“Modes of Existence” – Site oficial da pesquisa antropológica dos modernos, de Bruno Latour –http://modesofexistence.org/
POR: Fábio Bergamo

sábado, 17 de outubro de 2015

hipopótamo também conhecido como ” cavalo do rio”, é um mamífero simpático que atinge 4 metros de comprimento, 1,50m de altura, pesa 3 a 4,5 toneladas e pode viver até 30 anos. Se alimenta à noite ingerindo de 200 a 300kg das ervas do campo, o que o faz ficar empanturrado e sonolento durante horas. O hipopótamo costuma olhar para baixo, pois o feitio do seu pescoço dificulta olhar para cima.
A girafas, alcançam 5,30m de altura, dos quais boa parte é constituída pelo pescoço. Têm uma língua que chega a 40cm e se alimenta das folhas nos altos ramos das árvores. Quando corre, pode chegar a uma velocidade de até 50km/h e pode viver até 25 anos. O hipopótamo e a girafa são bem diferentes, mas, Deus os mantêm e os alimenta sem que tenham que ser iguais.
Nós também somos diferentes uns dos outros. Vemos e sentimos as coisas de maneiras diferentes. Todos somos jóias preciosas para Deus que nos criou. Como o hipopótamo e a girafa, somos importantes porque somos diferentes. O agricultor planta os alimentos, o aviador pilota o avião, a costureira faz nossa roupa, a professor (a) ensina, a mãe e o pai trabalham. Todos dependemos uns dos outros. Seja qual for nossa função, em casa, na escola, com os amigos, sempre faremos a diferença porque somos diferentes uns dos outros. Daniel, José do Egito, Davi foram diferentes uns dos outros e todos foram importantes. Seja você mesmo.
Quem é mais fascinante o hipopótamo ou a girafa. Quem come 300 kg de alimento ou quem alcança 5,30 de altura? Quem foi mais fiel: Daniel ou José no Egito. Quem mereceu mais estar no céu: Enoque, Moisés ou Elias. Quem de fato foi o maior: Pedro ou Paulo?
Para mim todas as perguntas acima são irrelevantes, porque a questão não é quem foi melhor, mas agradecermos por todos eles terem existido, e com suas vidas nos ajudado e vencer também. Para Deus todos tem sua importância e valor. Ninguém precisa ser melhor que o outro, só precisamos ser úteis para ajudar outras pessoas. 

Esta sim é a única maneira de sermos realmente importantes!

Pr. Ivan Saraiva
FONTE:novotempo.com/estaescrito

sábado, 10 de outubro de 2015

A minha vida presta para alguma coisa? Já tive que responder esta pergunta para muita gente que se sentia fracassada, e que não via significado em sua vida. É interessante como existem momentos na vida em que não queremos mais continuar, queremos desistir e deixar que o desespero siga seu curso destruidor!
Talvez você seja apenas um garotinho (a) e espero que nunca tenha passado momentos tão tristes assim. Mas muitos adultos se sentem fragilizados, sem esperança e quando a gente olha dentro dos olhos deles vemos uma ponta de tristeza que insiste em ficar ali, mesmo nos momentos de alegria.
Parece que os sonhos se vão, algumas esperanças acabam e até aspirações são deixadas de lado. Nestes momentos tristes de seu pai ou mãe, do seu tio ou avó percebemos que os filhos são muito importantes. Parece que como filhos queremos receber tudo. Carinho, educação, presentes, casa, comida, etc. Mas aqui está uma grande oportunidade de você retribuir. Você pode ser a luz que seu pai precisa. Imagine que um abraço seu, uma palavra de incentivo, um elogio pode fazer toda a diferença na vida complexa e cheia de pressões que os adultos têm.
Hoje, exatamente hoje você pode ser usado por Deus para ajudar alguém. A depressão é o mal do século e você pode ser o agente do Senhor para trazer esperança a muita gente. E o melhor de tudo é que coisas assim trazem significado para vida da gente!
Quando era pastor de uma igreja no meio de um bairro muito pobre uma jovem me procurou chorando, perguntando entre suas incontáveis lágrimas se a vida dela prestava. O curioso é que esta garota era líder dos jovens e me ajudava muito mesmo. Ali pude mostrar para ela tudo que ela não conseguia perceber sobre si mesma. Depois de quase uma hora de conversa pude ver o sorriso dela brilhar novamente. 
Veja que ela percebeu o valor dela e eu percebi o meu. A vida é assim, nós somos alguém quando fazemos qualquer um se sentir alguém. Agora é sua vez: eleja alguém que anda meio triste e cabisbaixo e procure dar mais sentido a vida dela. Você verá que assim sua vida também ganhará mais sentido.
Então, boa ação hoje!

sábado, 3 de outubro de 2015


Ele enxugará dos olhos deles todas as lágrimas. Não haverá mais morte nem tristeza, nem choro nem dor. As coisas velhas já passaram. Apocalipse 21:4
Aquele dia pensei que seria o último da minha vida. Eu tinha 15 anos e achava que era cedo demais para morrer. Tinha muitas coisas para fazer ainda, uma delas era casar! Não poderia morrer sem casar, não seria justo! Mas aquele dia foi aterrorizante. Nuvens negras e pesadas cobriam o céu em 360 graus, raios rasgavam o céu. Os trovões eram tão fortes que sentíamos o chão tremer. Ao meu lado, Patrick, um grande amigo. E também o rapaz mais engraçado que conheci na vida. Mas, naquele dia eu só via pânico no seu rosto. O meu não deveria estar muito diferente. Cada um de nós agarrado a um coqueiro. Presos por esta tempestade, numa ilha, em Balneário Camboriú-SC. Sério, você não gostaria de estar naquela ilha aquele dia. Mas, como você já deve ter percebido, eu não morri. A tempestade passou e eu até pude casar!
Com certeza, você já deve ter presenciado uma tempestade destas. Não é nada bonito. O dia fica escuro de um momento para o outro e as mães saem correndo para tirar a roupa do varal. Alguns correm para fechar as janelas e outros ainda não fazem nada, ficam apenas vendo a correria de outros! Você sabe o que eu vou falar agora! Em nossa vida familiar também enfrentamos tempestades. Como você tem reagido a isso? Foge? Finge que nada está acontecendo e vai para o seu quarto? Tenta resolver os conflitos? De que forma faz isso?
Quando Jesus andou entre nós enfrentou muitos tipos de tempestades. Tempestades literais, emocionais, religiosas, espirituais, teológicas e muitas outras. Jesus vivia encharcado de problemas. Mas Ele sempre enfrentou da mesma maneira. Ele orava. Há um pensamento que diz que não existe tempestade que dure para sempre. A oração nos ajuda a passarmos por elas. A oração não é um guarda-chuva que nos impede de nos molharmos nas tempestades, mas é a segurança de que sairemos delas com vida!
Será que está chovendo hoje na sua vida? Não sei, mas se está fique tranqüilo, quando menos esperar as nuvens vão passar e você verá que Deus estava guardando um céu lindo para você! E nunca se esqueça: quando Jesus voltar secará para sempre nosso corpo, alma e lágrimas!
Pr. Ivan Saraiva

sábado, 26 de setembro de 2015

Imagem da internet
Recebi há algum tempo uma pergunta e aproveito para usar em meu artigo a resposta dada a essa pessoa sobre o tema do abuso sexual.
A pergunta foi a seguinte:
Fui abusado sexualmente e estuprado mais de uma vez por dois familiares meus. Sinto até hoje enorme culpa e profundo ódio, e não sei como Deus vê isso. Quando contei isso aos meus familiares, zombaram de mim e disseram que eu era gay. Tenho pensamentos obsessivos em relação ao sexo, e isso me machuca muito […] Por favor, me ajude – Anônimo.
Fiquei com muita pena de você ao ler um relato tão triste sobre sua vida. Nestas horas, sinto muito não haver neste País corrupto a pena de morte, segundo a Bíblia o permite (executada apenas por autoridades constituídas – Romanos 13:1-4), para as “pessoas” [i] assassinas que abusaram sexualmente de você e lhe estupraram:
“Se, contudo, um homem encontrar no campo uma jovem prometida em casamento e a forçar [incluindo, obviamente, uma criança, adolescente ou outro homem], somente o homem morrerá. Não façam nada à moça, pois ela não cometeu pecado algum que mereça a morte. Este caso é semelhante ao daquele que ataca e mata o seu próximo” (Deuteronômio 22:25, 26).
Se eu fiquei com raiva, muito mais você tem razões para ter revolta, ira, dor, e desejo de vingança. Deus lhe entende.
Uma das coisas importantes que mencionou em seu e-mail foi que se sentia “culpado” pelo abuso. Digo que essa afirmação é significativa porque me possibilitará lhe ajudar a compreender algo da dinâmica do abuso sexual.
O amigo sentia essa culpa porque a mente infantil não consegue separar as coisas. A criança, quando maltratada pelo pai, mãe, ou abusada por pessoas mais velhas, “sente” que tudo ocorreu por culpa dela. Além disso, as sugestões do abusador e a falta de ajuda por parte dos pais contribuem para aumentar esse sentimento e geram dor, amargura, ansiedade, frustração e baixa autoestima.
Porém, você nunca foi o culpado pelo que aconteceu. O irmão foi uma vítima do pecado como o que afeta muitas outras crianças. Os maiores culpados na história foram seus pais e irmãos que, infelizmente, além de não lhe protegerem (refiro-me aqui mais especificamente aos seus pais), se deixaram usar pelo diabo para destruir sua autoestima, ao invés de reconstruí-la.
Afinal, como um pai e uma mãe maduros irão ridicularizar o filho (e na frente os irmãos!) por este ter sido abusado por um primo maior?! Não é de admirar que não tenha se sentido à vontade para falar a eles do estupro que veio a sofrer depois, aos 13 anos de idade.
Vamos falar sobre seus pensamentos.
O Senhor sabe que você não tem culpa alguma pelos tipos de pensamentos que vêm à sua mente. Por isso, não se martirize. O Criador não olha para o amigo do mesmo modo que vê outra pessoa que nunca foi violentada. Jamais perderá sua salvação, pois o sangue de Cristo é infinitamente mais poderoso do que aquilo que lhe incomoda em sua mente!
Vou lhe dar algumas dicas.
1) Aceite sua limitação. Parece contraditório, mas, quanto mais aceitarmos nossas limitações, mais libertos seremos delas. O amigo não pode mudar seu padrão mental de uma hora para outra e talvez não o consiga fazê-lo totalmente.
Portanto, é possível que fique com algumas sequelas. Porém, com o passar do tempo em que o irmão for submetido à psicoterapia, a intensidade dos pensamentos diminuirá.
Sempre que os pensamentos lhe assaltarem, lembre-se de que o Senhor lhe entende, perdoa e sabe que foram os abusos (sexual e verbal), a insegurança e o sentimento de abondo que criaram esses caminhos neurais“fora de rota” em sua mente. Apegue-se à graça dEle todos os dias, pois o Criador promete lhe sustentar!“Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim” (2Co 12:9).
2) Viva sua vida com Cristo, como tem feito e, quando vierem as lembranças ruins, diga a você mesmo:Fulano, estou com você. Ninguém mais irá abusar de nós. Cuidarei de ti, menino. Deus nos compreende e sabe que não temos culpa alguma”. Esse diálogo com o eu é fundamental para sua mente registrar que você se ama e se perdoa, e que o “Eu adulto” está apoiando e cuidando do “Eu infantil”, que está ferido e precisa de amor, carinho e cuidados. Tenha certeza de que essa atividade diária contribuirá muito para seu processo cura!
3) Escreva em um papel toda a raiva que sente dessas pessoas assassinas. Inclusive, a mágoa que tem dos pais e irmãos que, na época, foram extremamente ignorantes e insensíveis em lidar com você. Em seguida, queime esse papel. Esse desabafo será uma válvula de escape para que a pressão de sua mente diminua.
4) Faça a terapia do perdão com seus pais e irmãos. Diga a você mesmo, ou escreva: “eu perdoo vocês por não terem me ajudado e me ridicularizado quando contei que fui abusado”. O registro desse perdão na mente será terapêutico. Todavia, não se cobre. Dê tempo a si mesmo.
5) Tenha uma vida sexual satisfatória com a esposa. Cuidar da sexualidade é muito importante, pois, satisfeito física e psicologicamente, menos sua mente irá para outros caminhos.
6) Pratique atividade física. Ela é vital para que nossa mente vá adquirindo mais força para dominar os pensamentos: “O proporcionado esforço das faculdades mentais e físicas evitará (no seu caso, diminuirá) a tendência aos pensamentos e atos impuros […] O exercício […] é maravilhosa salvaguarda contra a sobrecarga do cérebro” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, vol. 1 [Tatuí, SP. Casa Publicadora Brasileira, 2001], p. 120).
É impossível que pessoas, especialmente que tenham sido abusadas, vivam felizes e se recuperem do trauma sem atividade física regular.
7) Evite alimentos estimulantes como café, chá-mate, refrigerantes e carnes vermelhas (quanto menos carne comer, melhor). A temperança no comer (tirando da dieta o prejudicial e comendo com moderação aquilo que é saudável) também facilita o trabalho de dominar as paixões sexuais. Coma verduras e use diariamente frutas, legumes e castanhas. Além disso, beba bastante água.
8) Invista o que for preciso para fazer terapia. Não há como curar traumas tão profundos sem ajuda profissional. Com certeza, esse será um dos melhores investimentos de sua vida depois de sua comunhão com Deus, de seu casamento e da atividade física.
9) Quanto tiver quedas em relação à pornografia, peça perdão a Deus e creia que Jesus lhe purifica imediatamente (1 João 2:1, 2). Ele sabe que sua luta é mais dura que a de outros e será paciente com o irmão nesse processo de cura, restauração e santificação. Viva pela fé (Romanos 1:17) e contemple a Jesus, não a você mesmo (ver Hebreus 12:2). Olhe somente para a cruz e nunca perderá a esperança (1 Coríntios 2:2).
Estarei em oração por sua vida e por sua mente. Deixo-lhe um texto para reflexão:
“Jesus, nosso Advogado, está familiarizado com todas as circunstâncias que nos envolvem, e trata conosco de acordo com a luz que temos e as situações em que fomos colocados [há os que foram abusados ou tiveram uma criação difícil] Alguns possuem melhor constituição [genética, física e psíquica] que outros. Enquanto uns estão continuamente atormentados, aflitos e em dificuldades por causa de seus desditosos traços de caráter, tendo de guerrear contra inimigos internos e a corrupção de sua natureza, outros não têm nem a metade dessa batalha” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 2 [Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2005], p. 74).

POR: Leandro Quadros

Muitas pessoas costumam admirar pessoas famosas. Muitos fazem dessas pessoas verdadeiros heróis e até mesmo ídolos. Vestem-se igual à eles, compram seu CDs e DVDs; quando os ídolos são cantores, decoram as músicas, enchem seus quartos de fotos, cartazes, formam fã-clubes e passam a idolatrar pessoas que conhecem apenas pelo que as revistas e os filmes contam.
Na realidade, o que verdadeiramente interessa a esse ídolo são os milhares de dólares que eles ganham às custas da ingenuidade de milhões de jovens cujos ídolos nunca saberão que esses fãs existem como pessoas, indivíduos.
Lembro-me da história de uma fã que foi assistir a um show de Rock. O vocalista da banda disse para ela subir no palco. Ela foi ao delírio, não sabia como se portar. Estádio lotado, a apresentação estava sendo transmitida ao vivo. A menina deu um beijo no cantor e alguns momentos depois estava dando entrevistas de como se sentiu. Perguntavam se ela acreditava que aquilo estava acontecendo com ela. Ela afirmou que nunca vivera nada mais emocionante. Ela disse também que o vocalista, muito ligado a questões ecológicas, era seu herói.
Como herói que eu admiro um ratinho que vive na África que é treinado para encontrar minas de guerra escondidas embaixo da terra. Esses ratos tem um tamanho maior do que os ratos comuns. Os treinadores colocam uma espécie de coleira com sensores neles, e, dois ratos podem analisar 100 m2 por dia. Mas não precisa ficar preocupado. Nada de mal acontece com os ratinhos. Eles são muito leves e não ativam nenhuma bomba que encontram, portanto, não se machucam. Quando os ratos encontram uma mina, são recompensados com bananas. Que tal? Não são verdadeiros heróis? Estes ratos já salvaram milhares e milhares de pessoas! Muito mais que um cantor de rock não acha?
Cuidado para você não idolatrar um outro ser humano como você. Não importa o talento que esta pessoa tenha, lembre-se que foi Deus que deu isto a ele (a). Assim a honra e glória tem que ser dada a Deus, e a Ele unicamente.
Na Bíblia, encontramos nosso verdadeiro herói. Jesus realmente fez a diferença na vida de bilhões de pessoas. Tem idéia do que é isto? Bilhões e bilhões de pessoas tiverem suas vidas transformadas por este herói que nos trouxe esperança e a certeza de vida eterna. 

Quem é seu herói, mesmo? Espero que não seja um cantor de rock. Bom dia!

FONTE:novotempo.com/estaescrito

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Li certa vez de um pastor que apresentou o desafio de um novo hábito para sua igreja: ficar 21 dias sem se queixar. Foram distribuídas pulseiras especiais aos participantes, e lembretes a fim de que pudessem permanecer sem reclamações’’. O movimento cresceu e milhares de pulseiras foram distribuídas em todo o mundo. Durante 21 dias milhares de pessoas descobriram um novo modo de viver! A experiência mostrou que pessoas rancorosas, mal resolvidas se tornaram pessoas mais agradáveis, mais queridas e seus relacionamentos melhoraram!
Deus leva isso tão a sério que, por causa das queixas dos israelitas no deserto, milhares deles não entraram na Terra Prometida (Números 14). Você é daqueles (as) que reclama de tudo? Reclama porque está chovendo, reclama porque está calor, reclama por causa da prova? Deus não gosta de queixas porque Ele sabe que isso faz mal para o nosso corpo, nos deixa com espírito triste. Umas das maneiras de vencer aqueles momentos que queremos reclamar é orar, cantar um hino que gostamos, fazer algum exercício mesmo dentro de casa, dar uma caminhada , respirar fundo, ler um bom livro e encarar com coragem o problema para resolver aquilo que nos está entristecendo.
Se formos reclamadores as pessoas ao nosso lado nunca poderão sentir-se felizes em nossa companhia. Deus, o criador do sol, da lua, das estrelas, das cachoeiras, dos anjos, do azul do céu, e da alegria, fez tudo isso para alegrar nosso coração. Quem gosta de nos ver tristes e queixosos é Satanás. Este sim, gosta de que nos sintamos derrotados e infelizes. Todas as vezes que reclamamos, estamos dando mais importância a Satanás que só pratica o mal, do que a Deus, que é todo o bem. A queixa só leva ao desanimo e ao fracasso. Ficar feliz, apesar das circunstancias da vida, é um privilégio de quem tem Deus no coração!
Portanto, encare os desafios de frente! Vença-os sem reclamar! Que tal levar essa idéia para sua escola e começar hoje mesmo a campanha dos 21 dias sem reclamar? Fale com seus professores, façam pulseiras, cartazes e dêem muitas risadas de alegria. Tenho certeza que quando terminarem os 21 dias muita gente perceberá que vale mais a pena viver sem reclamar! Isto sim,será uma experiência fantástica e Jesus ficará sem dúvida muito feliz!


Pr. Ivan Saraiva
FONTE:novotempo.com/estaescrito

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

19-paisagem-b
“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações” (Atos 2:42).
Quando Pedro pregou o evangelho às multidões, elas queriam saber o que deveriam fazer. Depois de se arrepender e ser batizadas, aquelas pessoas se dedicaram à aprendizagem, à confraternização, à comunhão e à oração. O que importava para os novos cristãos é igualmente importante para os de hoje. Os quatro temas mencionados constituem fatores essenciais para o amadurecimento dos cristãos e a constante proximidade de Deus. Estudar a Bíblia, passar tempo com outros cristãos e participar da comunhão são ações frequentes na igreja, mas podem ocorrer em qualquer lugar. Precisamos separar tempo para a oração, que muitas vezes fica relegada a segundo plano.

Como então podemos nos dedicar à oração como aqueles primeiros cristãos? Eles certamente não desistiram do emprego nem das responsabilidades familiares para orar em tempo integral.

Continuaram com sua vida em Cristo, mas ela ganhou novo foco – dedicaram-se à comunicação com Deus! Sabiam que Deus escutava quando oravam pelas próprias necessidades ou de outros.

Desde que nos levantamos pela manhã até que nos deitamos à noite, temos sempre uma linha direta e aberta com Deus. A qualquer hora que desejarmos poderemos conversar com Deus, e Ele nos ouvirá e responderá.

Onde quer que estejamos, em qualquer momento do dia ou da noite, quaisquer que sejam as necessidades que Deus nos coloque na mente, podemos orar cientes de que Ele ouvirá e responderá. Isso é dedicar-se à oração. É assim que tornamos prioridade o diálogo com Deus.

Ore comigo agora:
Querido Deus, ajuda-me a ser diligente no estudo da Tua Palavra. Capacita-me a manter uma linha direta contigo, orando de maneira constante e dedicada. Em nome de Jesus, amém!


-> Texto: Stormie Omartian
-> Fonte: novotempo.com/amiltonmenezes
TEMPO DE REFLETIR 596 – 19 de agosto de 2015

 Deus estabeleceu o sábado para a nossa saúde física e espiritual também. Ao manter o sábado e honrá-lo desfrutar de sua bênção.
O sábado dado por Deus
1. Quando Deus estabeleceu o sábado?
Na mesma semana da criação: “E Deus abençoou o sétimo dia do trabalho que ele fez, e descansou no sétimo dia, de tudo o que tinha feito na criação”. (Gênesis 2:2).
2. Por que o sábado é um dia especial?
“Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, porque nele Ele descansou de tudo o que tinha feito na criação”. (Gênesis 2:3).
3. Como era a santidade do sábado confirmada em um solene e permanente?
Deus confirmou no sábado como dia sagrado de descanso e de adoração, quando colocado no coração de sua Lei mandamento diz:
“Lembra-te do dia do sábado santo. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho. Mas sábado é o sábado do Senhor teu Deus. Não fazer qualquer trabalho nele … Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra e o mar, e tudo que nele há, e descansou no sétimo dia. Por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e declarou-o santo. ” (Êxodo 20:8-11).
4. Em benefício de quem Deus estabeleceu o sábado?
Jesus disse: “O sábado foi feito para o homem, não o homem para o sábado.” (Mc 2, 27).
História no sábado.
5. Quantos anos tem o sábado?
No sábado, um dia de descanso e de culto é a mais antiga instituição religiosa. Ele foi ordenado no mesmo edifício. (Gênesis 2: 2,3), e era respeitado pelos patriarcas e ao povo de Israel. (Êxodo 16: 21-30).
6. O que o Novo Testamento sobre o sábado?
Jesus guardou o sábado. Um dia, Jesus foi para Nazaré, onde tinha crescido, e como era seu costume, no sábado, foi à sinagoga, e levantou-se para ler. ” (Lc 4, 16).
Após a conclusão da obra da criação, Cristo descansou no sábado, e quando concluída a obra da redenção, também descansou no sábado santo, desta vez na sepultura.
A Virgem Maria e os crentes de outras mulheres guardavam o sábado. “As mulheres que vieram com ele da Galiléia seguiram de perto, e viu o túmulo, e como seu corpo foi colocado. Fui para casa e condimentos preparados e perfumes. Mas eles descansaram no sábado, segundo o mandamento. ” (Lucas 23:55, 56).
O apóstolo Paulo guardou o sábado. Durante a semana ele trabalhava fazendo tendas, mas esse dia foi reservado para a pregação. “Como de costume, Paul … por três sábados disputou com eles sobre as Escrituras.” (Atos 18:2-3, 17:2).
7. Que dia é guardado na nova terra?
“Como os novos céus e nova terra que eu faço, estarão diante de mim, diz o Senhor, assim será a tua descendência e o seu nome. E de mês a mês e desde um sábado, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor “. (Isaías 66: 22,23).
O cristão e o sábado
8. Por que os cristãos observar o sábado?
Porque é um sinal entre Deus e o seu povo. “Santificai os meus sábados, e é um sinal entre mim e você, sabe que eu, o Senhor, vosso Deus.” (Ezequiel 20:20).
Porque Cristo guardou o sábado, e nós devemos seguir seu exemplo.
“Aquele que diz que ele é que deve andar como ele andou.” (1 João 2:6).
9. Como devem observar o Sábado Santo?
Em forma religiosa: “Se você remover o seu pé para pisar no sábado, fazer a tua vontade no Meu santo dia, e chamar o sábado um deleite, santa, gloriosa, e as vieiras …” (Isaías 58:13)
Abster-se de postos de trabalho regular. “… Você não deve fazer nenhum trabalho …” (Êxodo 20:10).
Salvar a partir de sexta-feira até pôr do sol. “De noite, a noite é você manter o seu Sabbath”. (Levítico 23: 32).
Ajudar na adoração, como fez Jesus. “Jesus veio a Nazaré, onde tinha crescido, e como de costume, no sábado fui à sinagoga”. (Lc 4, 16).
Fazer boas obras. Jesus ensinou. “É lícito fazer bem no sábado. (Mateus 12:12).
O testemunho cristão. “No sábado fomos para fora da cidade, onde assumimos que houve um lugar de oração. E sentando-se a falar com mulheres que se reuniram. (Atos 16:13).
10. Que bênção de Deus belas promessas aqueles que guardam o sábado?
“Bem-aventurado o homem que faz isso … ele mantém o sábado sem poluir ele. (Isaías56: 2).
O que devo fazer?

1. Reconheça que Deus estabeleceu o sábado como memorial da criação.
“Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que tinha feito na criação” (Gênesis 2:3).
2. Reconhecer que Cristo, o Salvador é o Senhor do sábado.
“O Filho do Homem é Senhor do sábado.” (Mc 2, 28).
3. Faça todos os preparativos antes do pôr do sol na sexta-feira.
4. Fazendo todo o trabalho durante a semana para se dedicar a Deus, no sábado.
“Seis dias o trabalho, mas o sétimo dia é o sábado do descanso, santo, santo dia de reunião. Deve fazer nenhum trabalho. ” (Levítico 23:3).
5. Participar de sábado na igreja, e reverência show.
“Fiquei feliz quando disse: ‘Vamos à casa do Senhor” (Salmo 122:1).
Minha decisão:
O sábado é uma  bênção, eu estou disposto a manter a fidelidade.
FONTE:sabado.org


© kevron2001 / fotolia 
 
Em maio(2014), o Brasil e o mundo religioso se alvoroçaram com a decisão do juiz da 17ª Vara de Fazenda Federal do Rio de Janeiro, Eugênio Rosa de Araújo, que decidiu por negar o pedido de retirada de vídeos considerados ofensivos às religiões de matriz africana do Youtube.
A razão apresentada por ele foi que esses segmentos não podem ser considerados religiões, mas apenas expressões de culto, porque não possuem um livro sagrado, estrutura hierárquica e não adoram a um deus específico. Posteriormente, o juiz chegou a rever seu conceito de religião, mas manteve a negativa de retirada dos vídeos, com a argumentação de que optou por preservar o direito à liberdade de expressão.
Bem, antes de entrar no tema, algumas reflexões. A primeira delas é o significado de liberdade de expressão. É possível ter liberdade ilimitada ou um direito absoluto? Posso afirmar que não, porque a liberdade tem como limite a dignidade do outro. Por isso, na medida em que vídeos ofendem o sentimento religioso de outra pessoa, seja por manifestar intolerância, grosseria ou até violência, isso ofende a dignidade de alguém.
Esse caso, pela polêmica que gerou, serve de oportunidade para pensar se existe diferença entre religião, crença e culto. Muitas vezes usadas popularmente como sinônimas, essas palavras são definidas distintamente no âmbito jurídico. Religião é manifestação, geralmente pública, de uma crença. Para ser classificada como tal, ela não precisa, necessariamente, ter locais de reunião ou até mesmo um livro sagrado, tendo em vista que algumas tradições religiosas foram transmitidas oralmente, sem registro escrito.
Por sua vez, a crença é o estado emocional, está ligada aos sentidos, é subjetiva e não necessariamente religiosa. Assim como o culto, que está ligado à veneração ou adoração de algo ou alguém. Há pessoas que cultuam objetos, elementos da natureza e até o próprio corpo.
É interessante notar que apesar de distintos, esses conceitos estão interligados. Enquanto religião é a exteriorização de uma crença, também pode ser considerada uma crença. E o culto, por sua vez, embora não seja sempre a veneração de uma divindade, é uma manifestação de crença.
Só devemos cuidar para não limitar a religião a conceitos hermeticamente fechados e absolutos, sob o risco de excluir crenças e cultos das minorias que, por sua expressão exterior também são classificadas como religião. Perigo maior é o de adulterar o sentido de laicidade do Estado, fazendo com que algum dos três poderes defina o que é religião e interfira nas questões individuais da fé. Esse é um grande perigo e nunca funcionou ao longo da história.

POR: Damares Moura (Presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, mãe do Oliver, sua fonte diária de surpresas e alegrias, e esposa do Victor, sua referência de humanidade. Gosta de tudo na vida, principalmente de viajar e de uma boa roda de conversa.)
FONTE: conexao.cpb.com.br

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Fim do Mundo
Com certeza eu e você já nos fizemos essa pergunta muitas vezes. Quando ligamos a TV, lemos jornais na internet ou recebemos emails com notícias de crimes hediondos, catástrofes naturais, terrorismo e outras coisas mais, essa pergunta chega até a tomar um quê de revolta contra Deus por permitir que isso continue acontecendo. Pior ainda é quando essas desgraças nos atingem diretamente através da morte de um ser querido ou alguma outra tragédia pessoal.
Por que demoras Senhor?
Será que não vês o que temos que aguentar aqui neste mundo?
Pra que ficarmos mais tanto tempo aqui nesta terra? Será que a tua promessa falhou?
São perguntas importantes, e sem dúvida se você as faz, é porque de certa forma Deus o está levando a querer estar com Ele logo!
Mas o que a Bíblia diz coisa sobre essa “demora” de Jesus?
Essa ansiedade e até dúvida devido à “demora” de Jesus não é nova. O apóstolo Pedro alertou os cristãos do primeiro século (mais de 1900 anos atrás!) dizendo que “nos últimos dias virão escarnecedores com zombaria andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.” (2 Ped. 3:4).
Parece que Pedro está falando aos nossos dias não é? Mas na verdade, Pedro cria que ele mesmo vivia nos “últimos dias” e estava já convivendo com a dúvida da promessa de Jesus já no primeiro século!
Mas espere um pouco, Jesus não falou mesmo: “Eis que cedo venho” em Apo. 22:12? Por que então já se passaram quase 2.000 anos desde que ele falou isso?
É verdade. Mas considere o seguinte: Deus em Seu amor não revelou exatamente quando seria o fim do mundo.
E isso tem uma boa razão de ser. Imagine como teria sido triste a vida dos crentes dos séculos passados se eles soubessem que Jesus não viria nos seus dias. Imagine se eles tivessem descoberto pelas profecias que Jesus demoraria ainda séculos para voltar! Teriam desanimado facilmente ou abandonado a fé. A promessa de Jesus que viria “cedo” ou “logo” fazia seus corações vibrarem. Sua vida cristã tirava forças da promessa do retorno de Jesus para seus dias, assim como o nosso hoje.
E considere também duas coisas:
1. A brevidade da vida humana. Adão viveu até os 950 anos, hoje o máximo que alguns chegam é 100 ou 120. Esperar pelo fim do mundo hoje é muito mais “rápido” do que para os primeiros seres humanos.
2. Ninguém vê o tempo passar durante a morte. Ela é um período de inconsciência. Segundo a Bíblia, aqueles que morreram esperando pela vinda do Senhor não terão noção da passagem de tempo, se demorou séculos ou até milênios, pois entre o momento em que fecharam os olhos na morte e a sua ressurreição para a vida eterna quando Jesus voltar, terá passado somente um milésimo de segundo! (Veja Filipenses 1:21-24; I Coríntios 15:51-52).
Sem dúvida Jesus não estava dando falsas esperanças quando disse “cedo venho”!
Mas vamos voltar ao que Pedro escreveu há muito tempo atrás, sobre a demora da vinda de Cristo: “Mas vós, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.” (2 Ped. 3:8).
Aí você pode dizer, “mas isso é pra Deus não pra nós!”
Mas eu tenho a impressão de que Pedro está querendo dizer aqui que a salvação de certa forma já está consumada pelo que Jesus realizou na cruz e por isso, não importa quanto tempo demore para Deus interferir na história, se um dia ou mil anos, a nossa salvação está garantida em Jesus!
Mas isso ainda não responde o porquê da “demora”!
Novamente Pedro nos ajuda a entender porque aparentemente demora para Jesus voltar:
“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se.” (2 Ped. 3:9).
Você viu, Deus tem um propósito de amor ao “demorar”, Ele quer que todos tenham uma chance de arrepender-se e ganhar o céu através de Jesus. Deus não está lá no céu de braços cruzados, alienado do que acontece aqui neste mundo em vez de fazer algo e acabar com tudo isso. Ele está trabalhando ativamente para que o máximo de pessoas venham a conhecer suas promessas e Seu amor. Você também já pensou que a cada dia nascem novos bebês e que Deus ama bebês? Ele quer que esses bebês cresçam e tenham a chance de escolher servi-Lo. Nada O alegra mais do que uma “pecador que se arrepende” (Luc. 15:7). Isso não significa que Deus vai esperar para sempre. Paulo diz que Deus tem um dia marcado para julgar o mundo (Atos 17:31).
Mas será que não há como saber se vai demorar muito ainda a Sua vinda?
Embora Deus não tenha revelado o dia e a hora exata do retorno de Jesus, Ele deu alguns sinais de que o tempo do fim estaria próximo: haveria sinais nos céus e catástrofes na terra, guerras, fomes, falta de amor entre as pessoas (Mateus 24). Com esses sinais, sabemos que já estamos no tempo do fim pois vemos isso na TV e internet todos os dias. Só não sabemos quanto tempo ainda vai demorar.
Aqui novamente, Pedro nos ajuda a entender quanto vai demorar esse dia:
“Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que nela há, serão descobertas.” (2 Ped. 3:10)
Pedro diz aqui que a vinda de Jesus será uma surpresa para todos, como quando um ladrão age! E outra coisa, não importa quanto tempo demore, quando Ele vier, não terá demorado um segundo demais, pois ninguém estava esperando que fosse tão rápido! Uma escritora cristã diz que naquele dia muitos dirão Sabíamos que os juízos de Deus sobreviriam à Terra, mas não sabíamos que viriam tão cedo!”*
O apóstolo Paulo adiciona dizendo: “Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que aquele dia, como ladrão, vos surpreenda; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas; não durmamos, pois, como os demais, antes vigiemos e sejamos sóbrios.” (1 Tess. 5:4-6).

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