terça-feira, 12 de novembro de 2013

Participe conosco da 1ª Investidura do Clube de Aventureiros Pérolas Preciosas...
 Dia 17/11 (px. domingo) a partir das 19:30hs, na IASD Quixabeira II,
com a presença da Condenadora Karine Viralonga e seu esposo (Parma Maciel)
Você não pode perder, será um programa muito especial.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013


corrida_cristaUm pregador, para ilustrar sua mensagem sobre a luta do cristão, disse o seguinte: “O cristão está constantemente em luta e nós não podemos fugir dela, por maiores que sejam os desafios. Eu estou pronto para tudo, até para entrar num ringue com um lutador de boxe como Mike Tyson”. Todos os que o ouviam dizer isto aplaudiram a declaração de bravura do pregador. Aí ele continuou: “Só tenho uma condição: que, antes de mim, alguém entre lá no ringue, nocauteie e derrube o inimigo”.
Assim é nossa luta espiritual, aqui neste mundo. Lutamos contra um inimigo que já foi vencido. Por causa da obra de Jesus na cruz do Calvário, o inimigo foi derrotado e, consequentemente, nós, de antemão, já somos mais que vencedores (Rm 8:37). Por isso Pedro anima a igreja dispersa, tanto os cristãos individualmente, como a comunidade toda. Anima-os a perseverarem na luta (1 Pe 4:12-19). Ela não é causada unicamente pelos nossos próprios erros e pecados. Muita luta vem do confronto da luz de Deus com as trevas, da verdade com a mentira. Este enfrentamento pode ser árduo, mas sempre entramos na luta como vencedores por causa de Jesus. A vida cristã tem lutas, problemas, tristezas e angústias. Mas o próprio Senhor Jesus nos fala: “Neste mundo vocês terão aflições; contudo tenham bom ânimo! Eu venci o mundo” (Jo 16:33).
(Escrito por M. Wiengaertner)

Ao completar 30 anos, a bela atleta norte-americana Lolo Jones surpreendeu o mundo, não necessariamente por ter sido uma das finalistas na corrida dos 100 metros com barreiras, nas Olimpíadas de Londres. O que a tornou ainda mais famosa foi a declaração dada numa entrevista anterior às competições. Jones disse que ainda é virgem e que está “se guardando” para o futuro marido.

Esse tipo de fidelidade (ao futuro esposo e a suas convicções) e a coragem para declará-la publicamente surpreendeu tanto os jornalistas que a condição de virgem da atleta acabou chamando mais atenção do que a própria classificação dela para as semifinais. Tanto é assim, que o título da matéria do jornal O Globo foi este: “Virgem de 30 anos [e não “atleta”, “corredora”, “campeã”, etc.], Lolo Jones está na semi dos 100m com barreiras.” Jones admitiu: “Mais difícil do que estudar para a faculdade, mais difícil do que treinar para as Olimpíadas tem sido me manter virgem antes do casamento. Já fui muito tentada. Vários caras me disseram que, se fizesse sexo, eu correria mais rápido.”

“Caras” que adoram brincar de seduzir e que encaram mulheres como se fossem prêmios a ser conquistados, usando os mais ridículos argumentos para tê-las às vezes por uma única noite, esses não faltam por aí. Mas Jones já percebeu que não vale a pena se entregar a esse tipo de canalha. Compensa mesmo é esperar aquele que a tratará como princesa, como mulher digna, num relacionamento de amor e respeito. Parabéns à Jones pela coragem de declarar algo que alguns têm encarado com vergonha, e por surpreender a imprensa ao mostrar que ainda há pessoas fieis e regidas por princípios.

Valor antigo?

Em 2010, comprei a reimpressão da revista Realidade de janeiro de 1967, que na época foi apreendida pelo governo militar. Degustei aos poucos (como fazia nos meus tempos de faculdade) as reportagens bem escritas e em profundidade que caracterizaram essa revista que deixou saudades. A última página trazia a seção “Brasil pergunta”, e, nessa edição, a questão tratada é a seguinte: “A mulher deve ser virgem ao casar?” Gostei da resposta dada pela radialista Sarita Campos (mantive o português da época, como está na revista):

“Seria ideal para um homem que sua futura esposa fosse pura e virgem. A pureza, no entanto, pode existir independentemente da virgindade. Há moças virgens que são levianas, fracas, sem escrúpulos, mas que conservam a virgindade como garantia de casamento. Há moças que por inexperiência, falta de vigilância, ou excesso de amor e confiança perderam a virgindade. E no entanto são moças dignas, sérias, excelentes para o casamento. Recebo cartas de rapazes desorientados que me perguntam se devem ou não casar com a moça que confessou ter perdido a virgindade. E eu os aconselho a estudar a fôrça de seu caráter e a casar-se se chegarem à conclusão de que ela merece o seu amor. Acho que a moça deve se conservar virgem e pura, ilustrando o seu espírito e precavendo-se contra os aproveitadores que delas se utilizam apenas para seu prazer físico. A moça noiva deve se fazer respeitar pelo noivo, a namorada pelo namorado, a mulher pelo homem.”

Os conselhos de Sarita continuam oportunos e sábios, mesmo depois de quatro décadas. Eu apenas acrescentaria o seguinte: tudo o que ela escreveu se aplica também aos homens.

Mas os tempos mudam e os costumes também. Não seria, então, a virgindade um “valor antigo”, resquício do conservadorismo e do machismo do passado? Creio que não e vou demonstrar com o exemplo de outra balzaquiana.

Tempos atrás, o jornal The Guardian publicou o relato da britânica Sophie Atherton. Ela conta que se manteve virgem até os 32 anos – em parte por conta de uma doença grave no início da vida adulta, em parte por escolha, por ter outras prioridades. Sophie classifica sua decisão como uma “rebeldia” e defende as vantagens de esperar. Ao passar o início da vida adulta longe de um relacionamento, ela diz que aprendeu a ser mais independente e paciente.

Leia a seguir alguns trechos do depoimento de Sophie e note como ela menciona razões que dão sentido ao conselho bíblico de esperar pelo casamento para se ter vida sexual ativa:

“Antes de atingir a idade do juízo, eu estava desesperada para perder minha virgindade enquanto ainda fosse ilegal. Achei que fosse desafiar a autoridade. Quem são eles para me dizer quando eu estava pronta para transar? Mas não aconteceu, embora meu primeiro beijo, aos 15 anos, tenha quase ido longe demais. Ao contrário, acabei fazendo algo muito mais rebelde e incomum: eu me mantive virgem até os 32 anos.”

“Como minha virgindade persistia, eu tive a experiência incomum de me desenvolver e crescer sem a influência de um parceiro. Eu não odeio homens – muito pelo contrário; por ter passado tanto tempo sem um homem no meu pé pude apreciar até melhor a companhia deles. [...] Enquanto minhas amigas lidavam com esse tipo de distração, gastei 20 anos fazendo o que queria, vivendo em várias cidades, mudando por causa do trabalho.”

“Ganhei muito ao adiar o início da minha vida sexual. Tenho certeza de que isso foi, em parte, responsável pela minha força de caráter e minha natureza decidida. Tenho que dar crédito aos meus pais por me darem as fundações de uma quase inabalável autoconfiança.”

“Para uma mulher, falar ‘não’ e fazer sexo apenas quando ela realmente quer é um ato básico, mas muito poderoso. Demonstra que ela é independente e livre, e, talvez, quanto mais tempo uma mulher se mantém virgem, mais ela tem respeito por si própria e controle sobre seu próprio corpo.”

“O legado de minha longeva virgindade vai além da independência – acho que ela me deu uma resistência extra para lidar com as dificuldades da vida e me ensinou a ter paciência. Nossa cultura pode ser a de ‘tudo agora’, mas eu aprendi a esperar. E uma das melhores coisas foi em relação ao sexo em si. Enquanto algumas mulheres da minha idade perderam seu interesse, eu ainda acho tudo tão excitante quanto a primeira vez.”

Percebeu as vantagens? (1) Com a maturidade, a pessoa tem melhores condições de fazer escolhas sem ser movida pelos apelos da mídia e pela pressão do grupo; (2) a rebeldia natural da adolescência pode levar a escolhas infelizes; (3) antes de iniciar um relacionamento amoroso mais sério, a pessoa pode se desenvolver em outras áreas importantes, como os estudos e a carreira; (4) mais madura, a pessoa pode se relacionar de maneira positiva com o sexo oposto e entender as diferenças naturais entre homens e mulheres; (5) dizer “não” para aquilo de que discordamos reforça nossa autoestima e solidifica o caráter; (6) manter a virgindade e o controle sobre o próprio corpo reforça o respeito próprio; (7) adiar a iniciação sexual para o contexto matrimonial ajuda a manter o interesse sadio no sexo, pois ele não foi banalizado antes; (8) (e este é por minha conta) aprender a esperar desenvolve a paciência e a confiança no Deus que supre nossas necessidades.

A fé e o estilo de vida têm tanto efeito na saúde cardiovascular que ganharam duas mesas redondas no 68º Congresso Brasileiro de Cardiologia, no Rio de Janeiro, em setembro. A aceitação da doença e a crença de ter que enfrentá-la como parte de um plano maior é observada pelos médicos como fator positivo em pacientes religiosos, praticantes ou não. “A gente não aprende isso na faculdade, mas eu vejo muito nas UTIs coronarianas pacientes graves que, com fé, enfrentam a doença com muita determinação”, conta o médico Roberto Esporcatte, da Sociedade de Cardiologia do Rio. Não há estudos científicos definitivos sobre o poder da prece, é difícil documentar o índice de mortes de pessoas mais ou menos religiosas, mas até agora, o que se sabe é que a crença em um poder superior tem ação benéfica na qualidade de vida dos pacientes.

“Em relação ao bem-estar, pacientes que têm uma espiritualidade em tratamento costumam apresentar pressão arterial melhor, melhores taxas, menos calcificação coronariana, mas isso é uma dedução”, explica o cardiologista. “Essa ponte entre a formação ortodoxa e a vida religiosa dos pacientes será tratada no congresso, porque por mais que se estudem novos medicamentos não se sabe por que alguns respondem a eles e outros não.”

No tratamento de tumores há uma comprovação de alteração cognitiva de 40% relacionada à quimioterapia, em mulheres que sobreviveram ao câncer de mama. Mas nas que praticam ioga essa alteração é menor, segundo a Mônica Klemz, do Centro Oncológico de Niterói. Pode ter a ver com o exercício, com os mantras, com a respiração, com a meditação durante as aulas ou com o conjunto desses fatores.

“É difícil definir e medir a fé das pessoas. Até agora nos estudos não há aumento de sobrevida em religiosos, a não ser nos adventistas do sétimo dia, mas neste caso é relacionado a uma vida mais regrada praticada por quem é dessa religião”, observa a oncologista.

Mônica alerta para resultados conflitantes em relação ao tema, já que a situação de doença quando vista como punição pode atrapalhar a recuperação do paciente. Mas ela conta que em reuniões com pacientes oncológicos a figura de um padre ou religioso costuma emocionar. “Em geral, quando há uma prece, a equipe médica e os pacientes se emocionam, acho que porque a gente lembra da fé na recuperação.”

O que a Bíblia diz sobre o consumo de vinho e outras bebidas alcoólicas?

A Igreja Adventista do Sétimo dia mantém em seu corpo doutrinário, há mais de cem anos, o ensinamento bíblico de que nosso corpo é o santuário do Espírito Santo (1Co 6:19, 20). Uma vez que o corpo é propriedade do Senhor, somos Seus mordomos nesse sentido – além de administrarmos para honra dEle diversos outros aspectos da nossa vida, tais como as posses materiais, que também Lhe pertencem.  Temos, portanto, diante do Senhor, a responsabilidade de cuidar da manutenção de nossa saúde a fim de poder servi-Lo melhor, ser mais felizes neste mundo e inspirar nossos semelhantes a agir na mesma direção para obtenção dos mesmos benefícios.

Fundamentados no conceito de mordomia do corpo, os adventistas pregam desde seus primórdios a completa abstenção de bebidas alcoólicas, crendo encontrar respaldo na Bíblia para identificar nesse procedimento um dos requisitos de Deus para o estilo de vida cristão. São chamadas de alcoólicas as bebidas cuja produção envolve fermentação de açúcares contidos, entre outros, em frutas e cereais. O vinho, a sidra e a cerveja, resultantes, respectivamente, da fermentação do suco de uva, do suco de maçã e da cevada, são apenas alguns exemplos. Hoje também existem as bebidas alcoólicas obtidas pelo processo de destilação, possuindo em geral teor alcoólico mais acentuado. Até os dias atuais, o compromisso de não ingerir bebidas alcoólicas – independentemente do gênero – é um dos itens que compõem o voto público que o futuro membro realiza por ocasião do seu batismo na Igreja Adventista.

Ocorre que muitos adventistas têm decidido ignorar o compromisso assumido nessa cerimônia, continuando (ou, em algum momento, passando) a inserir bebidas alcoólicas em seu cardápio eventual. Esses membros – cuja espiritualidade e sinceridade sem dúvida não podem nem devem aqui ser questionadas – argumentam que o fato de não haver em nenhum livro da Bíblia uma ordem direta da parte de Deus para que Seu povo como um todo se abstenha completamente do uso de vinho fermentado e de outras bebidas alcoólicas significa que Ele aprova esse uso, desde que moderado. Para eles, o que Deus repudia é, especificamente, o estado de embriaguez. Há, inclusive, por parte de alguns, uma concepção equivocada de que o vinho fermentado ocupa, na Bíblia, um patamar diferenciado daquele ao qual pertencem as bebidas alcoólicas obtidas de outras fontes.

Uma vez que essa atitude obviamente entra em conflito com um padrão de estilo de vida absolutamente consagrado por mais de um século de história do adventismo – consistindo, inclusive, em uma das marcas pelas quais o movimento vem chamando a atenção do mundo no decorrer desse tempo –, o autor destas linhas acredita que sérias considerações precisam ser feitas antes que se tome como correta a conclusão de que Deus permite o uso moderado de bebidas alcoólicas. O ensaio abaixo, sem a pretensão de esgotar de forma cabal o assunto, reúne o maior número de considerações que o autor julgou relevantes, argumentando com base, em primeiro lugar, nas Escrituras, e, por fim, nos escritos de Ellen G. White.

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