quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Na internet vemos a reprodução de praticamente todos os comportamentos do mundo real, ooffline: tem gente educada, que compartilha opiniões relevantes, mas também tem gente que gosta de tumultuar e criticar tudo o que vê. Você provavelmente já se deparou com comentários indelicados e agressivos em sites de notícias, blogs e nas redes sociais. Quanto mais impessoal a página, maior tende a ser o nível de desinibição e agressividade das pessoas ao expressar sua opinião.
shutterstock_116943784_pp Alguns acreditam que é necessário expressar seu “ponto de vista” o tempo todo e sobre tudo, e estão dispostos a defender sua opinião a qualquer custo. Dá pra perceber facilmente que muitas pessoas, ao expressar sua opinião, estão com pressa e não chegam a refletir a respeito dos assuntos sobre os quais se pronunciam. Segundo Frank Partnoy, professor na Universidade de San Diego (EUA), a tecnologia pode estar nos transformando em pessoas acostumadas a reagir somente. O problema é que, segundo ele, quando as pessoas apenas reagem, sem qualquer tipo de reflexão, essas primeiras reações geralmente são tendenciosas ou erradas.
Além disso, estudos feitos pela Universidade de Wisconsin (EUA) mostraram que escrever ou ler comentários irados em sites de notícias, redes sociais, fóruns de discussão ou blogs além de não ser uma prática saudável, deixa as pessoas mais nervosas, frustradas e com um estilo de vida menos ajustado que o normal.
Mas, você pode estar se perguntando: o que fazer quando vejo na internet com algo que não concordo?
  • Primeiramente, é importante ressaltar que, ao você se deparar com algo que discorda, não existe a obrigatoriedade de se manifestar. Basta ignorar a publicação, não dar seulike.
  • Em segundo, caso você precise expressar sua discordância, sempre é possível fazê-lo de maneira educada. Sem vociferar. Sem dar “chiliques”.
  • Em terceiro, quando alguém se expressar de maneira indelicada em relação a você no ambiente online considere se vale a pena responder. Quase sempre você chegará à conclusão que não.
Finalmente, vale lembrar uma regra bem simples e que deve ser usada sem economia tanto naweb, como também na vidaoffline, por quem deseja manter uma imagem positiva: É preciso “aprender a concordar em discordar” em algumas situações. O bom senso é sempre bem vindo. Tolerância, na vida, continua sendo imprescindível… on ou offline.

sábado, 15 de outubro de 2016

 As Escrituras consistentemente referem-se ao dilúvio como um evento histórico (ver Isaías 54:9; Mateus 24:37-39; Lucas 17:26, 27; Hebreus 11:7; 1 Pedro 3:20 e 2 Pedro 2:5). Os primeiros capítulos do gênesis tratam de assuntos universais como a criação, a queda, a tábua das nações, a corrupção dos seres humanos, o dilúvio e a dispersão da humanidade. A quantidade de espaço dada por Moisés ao assunto do dilúvio evidencia a grande importância histórica e teológica do evento.
O-dilúvio-e-a-segunda-vinda-de-Cristo“No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram. Sua data precisa, com sua falta de simbolismo óbvio, traz as marcas de um fato real bem lembrado”.[1] A revelação especial concedida a Noé referente à arca, um século antes do dilúvio enfatiza o fato de que o acontecimento não foi simplesmente uma catástrofe natural.[2] Por outro lado, se o dilúvio fosse somente local e regional, não seria loucura gastar 120 anos preparando uma arca suficientemente grande para carregar animais do mundo inteiro?[3]
É declarado que o dilúvio cobriu os topos das mais altas montanhas (Gênesis 7:19, 20), isto é aproximadamente 17.000 pés de altura na região de Ararate onde pousou a arca. E aquela situação prevaleceu por dez meses (8:5) depois do começo do dilúvio. Foi uma demanda hidráulica impossível na água envolvida para apenas uma inundação local e tranquila.[4]
Embora Moisés pudesse contar com a tradição oral para descrever os fatos do dilúvio devemos lembrar que ele foi inspirado por Deus e, sobretudo, dependeu da revelação divina. E ainda que o dilúvio global seja abundamentente confirmado, cada ser humano necessita primariamente do auxílio da Palavra de Deus para entender a razão e a amplitude daquele magno evento. Diante da maldade e iniquidade universal (Gênesis 6:5) foi propósito divino enviar o dilúvio: “Disse o Senhor: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito” (Gênesis 6:7).
O dilúvio não foi enviado apenas com o propósito de destruir os impenitentes antediluvianos, mas para separar e manter na terra homens piedosos (ver Gênesis 6:8 e 9). Após o dilúvio, Deus seguiu a intenção original de abençoar a humanidade (Gênesis 9:l) procedendo como que uma segunda criação. Um dos mais difíceis problemas enfrentados por aqueles que negam o dilúvio universal é o concerto que Deus fez com Noé após o término daquela grande catástrofe, pois, se o dilúvio destruiu somente uma parte da raça humana, então aqueles que escaparam das águas não foram incluídos no concerto do arco-íris.[5]
Tanto o dilúvio ocorrido no passado, como a futura segunda vinda de Cristo são eventos descritos nas Escrituras como históricos, universais, audíveis, visíveis e de consequências catastróficas para a Terra e os ímpios. O primeiro é um símbolo do segundo, pois Jesus comparou sua segunda vinda ao dilúvio. “Porquanto, assim como nos dias anteriores comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mateus 24:38). Se o dilúvio não foi real e universal; a partir do momento em que Jesus assim o apresentou, colocou em risco a credibilidade dos Seus ensinos quanto à realidade do maior evento da História: Sua segunda vinda em glória e majestade. A volta do Senhor será universalmente visível, gloriosa e audível (ver Mateus 24:27,30 e 31; Apocalipse 1:7).
Alguns intérpretes concluem pela leitura de Mateus 24:38 e 39 que a vinda do Senhor será secreta e não percebida pela maioria das pessoas do mundo, mas é exatamente o contrário o que Jesus ensinou fazendo um paralelo com o dilúvio. O que a geração de Noé não percebeu, não foi a chegada do dilúvio, mas  obviamente o momento em que finalmente a porta da arca foi fechada, e passou a oportunidade de salvar-se. Assim, o mundo inteiro será tomado de surpresa, pois a porta da graça será fechada em hora que ninguém sabe, e como o dilúvio “levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem” (vers. 39).
Afirma o apóstolo Pedro que enquanto o mundo foi uma vez destruído por água, um segundo dilúvio, desta vez de fogo purificará a terra do pecado (ver 2 Pedro 3:7). Assim como fez em relação ao dilúvio, atualmente Deus tem dado suficiente informação e avisos à humanidade sobre a iminência da segunda vinda de Cristo, e a necessidade de preparo.
[1]Derek Kidner. Gênesis introdução e comentário (São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, l985), 85.
[2]Carl E. Baugh e Clifford A. Wilson, Dinosaur (Orange, Ca: Promise Publishing CO, 1991), 115.
[3]Henry M. Morris. Scientific Criacionism (San Diego, Ca: Creation Life Publishers), 253.
[4]Ibíd., 252, 253.
[5]John C. Whitcomb e Henry M. Morris. The Genesis Flood (Phillipsburg, NJ: Presbiterian and Reformed Publishing, Phillipsburg, 1992), 22.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Kle ConQuem gosta de estar ao lado de pessoas arrogantes, orgulhosas, que vivem demonstrando serem melhores que os outros? Esse tipo de pessoa, que só pensa em si mesma, geralmente é extremamente irritante.  Elas simplesmente destroem todo tipo de relacionamento. Mas, em contrapartida, quantos gostam de estar perto de pessoas humildes? Aqueles que não pensam que são os melhores (apesar de muitas vezes serem). Esse tipo de pessoa não fica tentando impressionar os outros. Quando você conta uma história para elas, elas não veem com uma melhor ainda. Resumindo, quando você é humilde, com certeza seus relacionamentos, em todas as áreas, é melhor. A Bíblia afirma: “Não sejam egoístas; não vivam para causar boa impressão aos outros. Sejam humildes, pensando dos outros como sendo melhores do que vocês mesmos. Não pensem unicamente em seus próprios interesses, mas preocupem-se também com os outros e com o que eles estão fazendo.” (Filipenses 2:3-4, BV).
Mas vejam bem, humildade não significa inferioridade. Significa que você reconhece a importância que existe nas outras pessoas. Significa que você aceita que aqueles que estão ao seu redor são filhos de Deus e merecem a atenção e carinho devidos. Quando você começa a interessar-se pelo bem dos que estão ao seu redor, você se torna amável e prestativo. Portanto, seu relacionamento com aqueles que estão ao seu redor será gradativamente aprimorado. E tudo isso depende de sua humildade. Preste bem atenção: você não precisa estar certo todo o tempo—ter sempre a razão. E para isso você precisa ser humilde. E com certeza será muito mais fácil dizer aquela palavrinha que para alguns de nós é tão difícil: “desculpa.” “Eu errei.” “Você pode me perdoar?” Quando somos humildes de espírito não temos que fingir que somos perfeitos, o que reduz nosso stress e melhora significantemente nossos relacionamentos, e por uma simples razão: a pessoa humilde sabe pedir perdão.
Humildade melhora nossos relacionamentos. Quando estamos cheios de orgulho e achamos que somos melhores que as outras pessoas, qualquer tipo de comentário nos deixa irritados. E isso não é nada bom. Mas quando aprendermos a andar em humildade diante do Senhor, sendo somente aquilo que somos, sem precisar andar fingindo—quando aprendemos a depender plenamente dEle, nos tornamos praticamente imunes a qualquer tipo de insulto ou agressão contra nós (quer seja ela moral, física, ou emocional). E por uma simples razão: além de saber pedir perdão, saberemos também o que é perdoar.
Além disso a humildade também nos ensina a reconhecer quem de fatos somos. A questão aqui é apenas honestidade diante das suas limitações. Todos nós temos fraquezas, mas ao mesmo tempo pontos fortes. Todos nós somos assim. Humildade nos ajuda a ser honesto com ambos aspectos. Paulo também afirmou: “Levamos a Mensagem preciosa em vasos de barros sem adornos, ou seja, em nossa vida. Isso é para impedir que alguém pense que o incomparável poder de Deus nos pertence.” (2 Coríntios 4:7, AM). O que ele tinha em mente ao dizer isso? Deus coloca sua Glória, Seu poder em nós quando nos tornamos simples vasos de barro. Sem qualquer adorno, sem qualquer ostentação. Sem orgulho algum. Em outras palavras, quando entendemos o que de fato é humildade Deus pode finalmente atuar em nossa vida. O resultado? Teremos sem dúvida alguma melhores relacionamentos. Você gostaria de ter o poder de Deus em sua vida? A Bíblia diz que o segredo do poder espiritual é andar em humildade, aceitando o fato de que dependemos constantemente de Deus para viver.
“Deus dá força ao humilde, mas se opõe ao orgulhoso e ao arrogante.” (Tiago 4:6, BV).
POR: Pr. Kleber Gonçalves           FONTE: novotempo.com/viva

sábado, 1 de outubro de 2016

jesus-cristo-singular-e-inevitavel
No dia 12 de outubro, o Cristo Redentor completará 85 anos desde a sua inauguração. A famosa estátua que retrata Jesus Cristo está localizada no topo do morro do Corcovado, com vista para a maior parte da cidade do Rio de Janeiro. Ela pesa 1.145 toneladas, tem trinta metros de altura, sem contar os oito metros do pedestal, e seus braços se esticam por 28 metros de largura.[1] Quem é Jesus Cristo? Talvez esta seja a mais importante pergunta a ser feita nesse ensandecido mundo, e em nossa vida fugaz. A singularidade da pessoa e vida de Jesus Cristo refulgem nas Sagradas Escrituras com paradoxos além da possibilidade e imaginação de qualquer mente prodigiosa.
Seu nascimento virginal contrariou a lei natural. Com 12 anos de idade, Seu conhecimento fascinou doutores no templo em Jerusalém. Viveu 30 anos de sua curta existência em um obscuro e pequeno vilarejo. Dedicou apenas três anos e meio ao seu ministério e impactou o mundo de tal maneira, que a história foi dividida em antes e depois Dele. Sem distinção de classes viveu para servir. Curou milhares de pessoas enfermas. Abriu os olhos dos cegos de nascença. Mudos falaram e o louvaram.
Por sua palavra, expeliu incontáveis demônios. Purificou leprosos dando a eles saúde e pele como a de criança. Ressuscitou a filha de Jairo, o filho da viúva de Naim, e a Lázaro, já em estado de putrefação depois de quatro dias em seu sepulcro. Suas mãos multiplicaram pães e peixes e alimentaram milhares de pessoas famintas. Jesus Cristo era ímpar e inevitável. Não havia como não percebe-lo.
Andou por sobre as águas, acalmou a fúria dos ventos e do mar. E os homens atônitos diziam: “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?” (Mateus 8:27). Muitos definem Cristo como o judeu mais talentoso, e inteligente do seu tempo. Mas quem Ele foi realmente? Um grande profeta? Um poderoso médico? Um mestre vindo de Deus? Um extraordinário gênio? Se por um lado é desonestidade torcer o que alguém diz de si mesmo, é sinal de humildade e integridade interpretar corretamente suas palavras. Jesus Cristo reivindicou nada mais nada menos que a divindade (João 8:58; 14:9).
Tão vital é saber quem Ele era, e disse ser, que perguntou aos seus discípulos sobre quem o povo dizia ser Ele. Respondendo, lhe disseram: “Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas” (Mateus 16:14). As multidões descuidadas têm ideia superficial de Jesus Cristo. Segui-las é errar no crucial, pois não é de opiniões que o homem precisa, mas da verdade. Não é de teologia, é de Deus. Não é meramente de religião, é de Cristo.
O conhecimento da pessoa de Jesus Cristo é resultado da revelação divina. Testando seus discípulos, perguntou-lhes: “Mas vós, continuou Ele, quem dizeis que eu sou?” “Respondendo Simão Pedro disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:15, 16). Jesus afirmou ao discípulo: “Bem aventurado és Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus” (versículo 17). A Bíblia não apenas contém a Palavra de Deus, mas é a sua Palavra. E as Escrituras retratam Jesus Cristo não como quase Deus, mas como o verdadeiro Deus (1 João 5:20); não como quase homem, mas como o verdadeiro homem (João 20:27, 28). “Nosso Salvador não era duas pessoas, mas tinha duas naturezas dentro de uma pessoa.”2
Divino e humano
Eis o maior dos paradoxos de Cristo. Como pode ser pleno Deus e pleno homem? Sua natureza divina e Sua natureza humana foram nele unidas. É o mistério da encarnação. Ele é o Deus Criador (João 1:1-3), e, sem perder nada de sua divindade, tornou-se homem para nos salvar do pecado (versículo 14; Filipenses 2:5-8). Ele é o Deus eterno (Hebreus 1:8; 1 João 5:21), e Deus conosco (Mateus 1:23). Ele é único. Não foi gerado, nem criado. Sendo Deus, humilhou-se extremamente, nascendo de mulher (Isaías 7:14; Lucas 1:34-35).
Pela encarnação tornou-se o segundo Adão, sem pecaminosidade, ou pendor para o mal (Romanos 5:14; Hebreus 7:26). Como seria o Salvador dos bilhões de perdidos que contaminam o planeta Terra se Ele fosse exatamente como um de nós, poluído por natureza pecaminosa e paixões? Ele foi um entre nós, mas não um de nós.
Foi afetado por limitações da natureza física humana3, mas não infectado pelo pecado.[2] Ele é o Senhor Justiça nossa (Jeremias 33:16), o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29). Aquele que nos ama e em seu sangue nos libertou dos nossos pecados (Apocalipse 1:5). Creio de todo coração no meu bendito Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amigo, você já aceitou Cristo como seu Senhor e Salvador? Qual é seu problema? Ele lhe ajudará. Vá a Ele.
Notas e Referências:
[1]Cristo Redentor, https://pt.wikipedia.org/wiki/cristo_redentor#hist.c3.b3ria (consultado em 15 de setembro de 2016).
2Norman R. Gulley, Christ our Substitute (Washington D.C.: Review and Herald Publishing, 1982).
3Fome, sede, cansaço, enfermidades, e morte.
[2]Amin A. Rodor, O incomparável Jesus Cristo (Engenheiro Coelho, SP: Unaspress, 2015). 30, 33.

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